Seca leva 9 cidades de MG à situação de emergência

O presidente da Associação, Getúlio Braga, disse que a situação mais complicada refere-se ao abastecimento de água das comunidades rurais, pois os prefeitos estão sendo obrigados a usar caminhões-pipa para amenizar o drama dos moradores. Os municípios afetados são Botumirim, Francisco Dumont, Ibiracatu, Monte Azul, Pedras de Maria da Cruz, São João das Missões, São João do Paraíso, Urucuia e Varzelândia.

Na próxima terça-feira, a Amams realiza a primeira reunião para discutir os efeitos da seca no Norte de Minas, com a participação de dirigentes da Emater, IEF, Igam, IMA, Copasa, Cemig, Ruralminas, Epamig, Idene, Cedec-MG, Redec-Norte, Codevasf, Dnocs, Distrito de Meteorologia, 55º Batalhão do Exército, Delegacia do Ministério da Agricultura, ANA, Conselho Estadual de Desenvolvimento Sustentável e outros órgãos para que eles apresentem relatórios sobre a situação e medidas que podem ser adotadas para fazer frente à situação.

Getúlio Braga considera um absurdo existir poços perfurados na dependência de equipamentos para que a população possa ter água. "Nossa expectativa é que neste ano o socorro aos flagelados da seca chegue a tempo, pois na última safra o povo ficou sem ajuda necessária", ressalta.

A orientação da Amams é para os 86 municípios providenciem o decreto de Situação de Emergência, que é o primeiro passo legal para o município se habilitar à ajuda governamental. Se a situação se agravar, será decretada Calamidade Pública, que é uma medida mais drástica. A reivindicação dos prefeitos é para equipar os poços, contratar caminhões-pipa e retorno das Frentes Produtivas do Trabalho, com pagamento do Bolsa-Renda.

Terra Redação