"Ele é experiente e não precisa de conselhos. Rubens tem todas as condições de ganhar aqui no Brasil", disse o alemão, que apontou a McLaren, a BAR e a Williams como os principais rivais na prova. "Não será nada fácil para nós", completou.
Mas Schumacher aproveitou para afirmar que a Ferrari jamais fez jogo de equipe. Disse que, entre ele e o brasileiro Rubens Barrichello, não existe a distinção de primeiro ou segundo piloto da escuderia italiana.
Ainda aproveitou para concordar com a afirmação de Barrichello de que o modelo de equipe de um piloto só está ultrapassado, numa alfinetada que o brasileiro dera na Ferrari em entrevista na terça-feira.
"Concordo com Rubens. Por que fazer isso? Para ganhar um campeonato, é preciso dois carros bons e dois pilotos competitivos. E é fácil fazer dois carros iguais na Fórmula 1. Não entendo o que está fazendo a Renault, por exemplo. Como é que eles podem ter dois carros tão diferentes? Na Ferrari, nunca foi assim", disse, referindo-se ao espanhol Fernando Alonso e ao italiano Jarno Trulli.
Na hora de falar sobre Interlagos, o alemão usou a ironia. Schumacher nem citou as ondulações da pista, ponto-chave das críticas de pilotos a cada ano, diante da pergunta sobre o que precisa ser melhorado no autódromo.
"Sempre há o que melhorar. Os banheiros, por exemplo. Mas eu gosto muito do traçado", afirmou.
O alemão afirmou que enfrenta adversários de peso. Com isso, desqualificou as críticas de que suas conquistas seriam fáceis.
"Lamento que vocês não achem pilotos como Mika Hakkinen bons. Para a imprensa, quando eu ganho é porque os outros não são bons o bastante. Mas na Fórmula 1 estão sempre os melhores, com algumas exceções. No nosso caso, acho que somos fortes por causa da nossa equipe, que faz um excelente trabalho", concluiu.
JB Online
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