Quanto à possibilidade de o Santos, caso de classifique, mandar seus jogos das semifinais e finais em seu estádio, nada foi acertado. A sugestão de torcedores, por e-mails, para que o Santos adote o Maracanã como seu estádio, como no início dos anos 60 do século passado, para um eventual de decisão com o São Paulo, para FPF não passa de uma brincadeira.
De concreto na reunião só foram tomadas decisões sobre o jogo com o Corinthians: serão colocados à venda 19 mil ingressos - 13 mil arquibancadas, quatro mil cadeiras para sócios e dois mil arquibancadas para a torcida corintiana; por exigência do Ministério Público, até o dia do jogo, todos os vasos sanitários serão substituídos por fossas, como privadas de presídios, a exemplo do que foi feito na maioria dos estádios de São Paulo; os setores 17 e 18, onde ocorreram os incidentes no jogo do domingo passado, entre Santos e Paulo, ficarão vazios; o efetivo policial que vai trabalhar no dia 28 passará de 320 para 380 homens, com apoio do canil, cavalaria e helicóptero da PM.
"Não houve nenhuma reversão porque a Vila Belmiro não estava vetada e nem estão definidos os semifinalistas do Campeonato", disse o presidente do Santos, Marcelo Teixeira, adiantando que após a classificação dos semifinalistas, haverá uma nova reunião na FPF entre os presidentes dos clubes com o da entidade para acertar critérios, de acordo com o perfil dos clubes. "O Santos e a Polícia Militar mostraram as providências que estão sendo tomadas. Foi isso que aconteceu."
O tenente coronel Del Bel, da PM, acredita que com os ajustes que serão feitos, os incidentes do jogo com o São Paulo não se repetirão. "Os problemas que acontecem são oportunidades para que façamos melhorias e a Vila Belmiro vai voltar a oferecer total segurança", disse Del Bel.
O jogo do dia 28 poderá ter característica de decisão se o Corinthians tiver chance de ser um dos quatro classificados para as semifinais, porém o fato não preocupa o Ministério Público. Ao contrário: o clássico pode até fazer com que a FPF concorde com a utilização da Vila nas fases decisivas.
"Vamos analisar etapa por etapa", afirmou o promotor público Paulo Castilho. O outro promotor público presente à reunião admite que a partida do dia 28 vai pesar no momento em que a FPF for marcar os locais das partidas decisivas. "O veto do Parque Antártica e da Vila Belmiro não é imutável, não é definitiva", ressaltou Eder do Lago, que assistiu às cenas de violência no estádio, domingo passado.
Marcos Marinho, que além de presidente da Comissão de Arbitragem é diretor para assuntos de segurança da FPF, disse que houve falha de estratégia no esquema de segurança do jogo de domingo e admite a possibilidade de o Santos jogar na Vila Belmiro nas fases decisivas do Campeonato Paulista. "Vai depender do comportamento do torcedor e da reunião mediadora na FPF", afirmou. "E a melhor maneira de conscientizar o torcedor é com a punição do clube", sugeriu.
A respeito da sugestão de torcedores para o Santos mandar seus jogos decisivos no Maracanã, o major considerou o assunto uma brincadeira: "Não vejo nenhuma chance porque a FPF trata a decisão de uma maneira muito séria", concluiu.
Estadão
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