Amparado por um pré-contrato de cinco anos assinado na semana passada, o Palmeiras não pretende abrir mão de Maikon Leite. Ontem, Nei Pandolfo, gerente de futebol do Santos, atual time do atacante, falou que o clube quer reverter a situação.
De acordo com o advogado palmeirense André Sica, apenas o pagamento da multa rescisória estipulada no pré-contrato poderia manter o atacante na Vila Belmiro.
Em entrevista à rádio Cultura de Santos, Sica disse que a multa é de R$ 5 milhões.
"Caso o Santos insista em influenciar sobre a permanência do atleta, isso pode configurar aliciamento dentro do regulamento da Fifa e gerar punição ao time", afirmou ele ao site do Palmeiras.
A equipe do litoral, porém, acredita ter ferramentas para anular o acordo entre o jogador e o Palmeiras, com validade a partir de junho, quando se encerra o contrato de Maikon Leite com o Santos.
"Há um histórico de situações em que os pré-contratos foram revertidos", disse Pandolfo. "Qual jogador não gostaria de ser campeão da Libertadores e aguardar o fim do ano para disputar o Mundial? Isso é uma arma nossa", declarou o dirigente.
Maikon Leite, que passou a maior parte da temporada passada emprestado ao Atlético-PR, faz parte dos planos do técnico Adilson Batista.
Ele foi titular do ataque santista na estreia no Paulista, sábado, quando marcou dois gols contra o Linense.
O interesse em manter Maikon Leite no elenco aumentou com a provável saída de Zé Love, que recebeu proposta do Genoa, da Itália.
Participe do nosso canal no WhatsApp
Clique no botão abaixo para se juntar ao nosso novo canal do WhatsApp e ficar por dentro das últimas notícias.
Participar