Com a bola, o Santos é um time de alta precisão nos passes e de forte poder ofensivo. Sem ela, é uma equipe de marcação frouxa, que tem a quarta pior defesa do Nacional. Neste sábado, na Vila Belmiro, contra o São Caetano, às 16h, o líder tenta de novo encontrar equilíbrio entre ataque e marcação.
Segundo o Datafolha, a equipe de Vanderlei Luxemburgo controla a bola de maneira invejável, com um índice de acerto nos passes de 85% --o mais alto do campeonato. O bom passe se reflete também na liderança de outro ranking: o de finalizações. A média santista é de 18,2 por partida, o que leva o time ao posto de melhor ataque do torneio (48 gols).
Mas a defesa desanda. Levou 33 gols, média de 1,57 tomado por jogo --a pior do Santos nas 21 primeiras rodadas desde 2002, quando foi campeão. Uma resposta para isso pode ser a que foi dada pelo zagueiro Antônio Carlos, 34, apresentado na sexta-feira como aposta para recuperar o setor.
"Em qualquer lugar do planeta, quando um time toma gols a culpa é da defesa, mas a culpa é do time inteiro. A marcação começa no ataque, passa pelo meio e aí chega na defesa", disse ele, que estava no Besiktas, da Turquia.
A lição é válida, mas a zaga que atuou na derrota para o Grêmio admite que não se sente sobrecarregada. "Nós que falhamos naquele jogo", disse o zagueiro Domingos, um dos sete que o Santos usou no Brasileiro. Além dele, já atuaram atrás Alex, Alcides, Ávalos, André Luiz, Narciso e
Pereira.
Mas o time inteiro vai mal na recuperação de bolas. No Brasileiro, o Santos é o 20º time em retomadas da posse --a média é de 119 recuperações por partida.
Se não ganha a posse de bola limpa, o grupo de Luxemburgo também não apela às faltas. Comete só 21,7 por jogo, sendo o quarto time que menos bate.
No treino de ontem, o treinador insistiu no posicionamento da defesa nas jogadas de bola parada, parando o coletivo para repetir a precaução com André Luiz e Domingos. "Ele pediu atenção, já que o São Caetano tem jogadores fortes pelo alto", disse Domingos.
Enquanto isso, Antônio Carlos se prepara. O jogador, cuja última partida foi no dia 24 de maio, fazia trabalhos de condicionamento físico há 15 dias sozinho e na sexta-feira à noite fez exames médicos.
Aos 34 anos, o zagueiro disse que atua por prazer e que se encontra em ótimas condições.
"Vou ser o mesmo de sempre. É só entrar em forma que mostrarei que tenho muito a dar ao Santos. Estou com tesão de jogar", disse.
Pretendido pelo Santos há cerca de dois meses, o zagueiro estava contente de ser um dos poucos jogadores a vestir as camisas dos quatro grandes de São Paulo.
"É sempre importante ficar marcado na história do futebol, principalmente no paulista, que é o melhor do Brasil", afirmou.
No São Caetano, que vem de duas derrotas, as novidades são as voltas do zagueiro Dininho (estava lesionado) e do volante Marco Aurélio (já cumpriu suspensão).
SANTOS
Tápia; Paulo César, André Luis, Domingos e Léo; Bóvio; Fabinho, Ricardinho e Elano; Robinho e Deivid.
Técnico: Vanderlei Luxemburgo
SÃO CAETANO
Silvio Luiz; Anderson Lima, Dininho, Gustavo e Triguinho; Marco Aurélio (Éder), Mineiro, Marcelo Mattos e Marcinho; Euller e Fabrício Carvalho.
Técnico: Péricles Chamusca
Local: estádio Vila Belmiro, em Santos
Horário: 16h
Juiz: Sálvio Spinola Fagundes Filho (SP)
Segundo o Datafolha, a equipe de Vanderlei Luxemburgo controla a bola de maneira invejável, com um índice de acerto nos passes de 85% --o mais alto do campeonato. O bom passe se reflete também na liderança de outro ranking: o de finalizações. A média santista é de 18,2 por partida, o que leva o time ao posto de melhor ataque do torneio (48 gols).
Mas a defesa desanda. Levou 33 gols, média de 1,57 tomado por jogo --a pior do Santos nas 21 primeiras rodadas desde 2002, quando foi campeão. Uma resposta para isso pode ser a que foi dada pelo zagueiro Antônio Carlos, 34, apresentado na sexta-feira como aposta para recuperar o setor.
"Em qualquer lugar do planeta, quando um time toma gols a culpa é da defesa, mas a culpa é do time inteiro. A marcação começa no ataque, passa pelo meio e aí chega na defesa", disse ele, que estava no Besiktas, da Turquia.
A lição é válida, mas a zaga que atuou na derrota para o Grêmio admite que não se sente sobrecarregada. "Nós que falhamos naquele jogo", disse o zagueiro Domingos, um dos sete que o Santos usou no Brasileiro. Além dele, já atuaram atrás Alex, Alcides, Ávalos, André Luiz, Narciso e
Pereira.
Mas o time inteiro vai mal na recuperação de bolas. No Brasileiro, o Santos é o 20º time em retomadas da posse --a média é de 119 recuperações por partida.
Se não ganha a posse de bola limpa, o grupo de Luxemburgo também não apela às faltas. Comete só 21,7 por jogo, sendo o quarto time que menos bate.
No treino de ontem, o treinador insistiu no posicionamento da defesa nas jogadas de bola parada, parando o coletivo para repetir a precaução com André Luiz e Domingos. "Ele pediu atenção, já que o São Caetano tem jogadores fortes pelo alto", disse Domingos.
Enquanto isso, Antônio Carlos se prepara. O jogador, cuja última partida foi no dia 24 de maio, fazia trabalhos de condicionamento físico há 15 dias sozinho e na sexta-feira à noite fez exames médicos.
Aos 34 anos, o zagueiro disse que atua por prazer e que se encontra em ótimas condições.
"Vou ser o mesmo de sempre. É só entrar em forma que mostrarei que tenho muito a dar ao Santos. Estou com tesão de jogar", disse.
Pretendido pelo Santos há cerca de dois meses, o zagueiro estava contente de ser um dos poucos jogadores a vestir as camisas dos quatro grandes de São Paulo.
"É sempre importante ficar marcado na história do futebol, principalmente no paulista, que é o melhor do Brasil", afirmou.
No São Caetano, que vem de duas derrotas, as novidades são as voltas do zagueiro Dininho (estava lesionado) e do volante Marco Aurélio (já cumpriu suspensão).
SANTOS
Tápia; Paulo César, André Luis, Domingos e Léo; Bóvio; Fabinho, Ricardinho e Elano; Robinho e Deivid.
Técnico: Vanderlei Luxemburgo
SÃO CAETANO
Silvio Luiz; Anderson Lima, Dininho, Gustavo e Triguinho; Marco Aurélio (Éder), Mineiro, Marcelo Mattos e Marcinho; Euller e Fabrício Carvalho.
Técnico: Péricles Chamusca
Local: estádio Vila Belmiro, em Santos
Horário: 16h
Juiz: Sálvio Spinola Fagundes Filho (SP)
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