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Brasil

Salários na indústria crescem mais que produção em 2011

21 Mar 2011 - 05h41Por R7

Com sinais de estagnação rondando desde o segundo semestre de 2010, a indústria brasileira retomou a alta da sua folha de pagamentos no início de 2011 e já começa a levantar dúvidas em relação ao efeito sobre a produtividade. Na passagem de dezembro para janeiro, o tímido avanço de 0,2% da produção industrial foi acompanhado de alta de 5,1% na massa salarial, apesar do recuo de 0,1% nas vagas.

O avanço do custo de mão de obra na indústria foi registrado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) depois de uma queda acumulada de 4,4% nos dois últimos meses de 2010. Na comparação com janeiro de 2010, o índice é ainda mais expressivo: 7,1%. A taxa anualizada cresceu 0,4 ponto porcentual ante dezembro, atingindo 7,3%, nível mais elevado desde maio de 2005,

Em 2010, segundo o Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos), 91% dos trabalhadores da indústria tiveram aumento acima da inflação. Para o economista-chefe do Iedi (Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial), Rogério Souza, os acordos sindicais refletiram o forte ganho de produtividade (6,1%) do setor após a crise. No entanto, podem ter sido definidos com um horizonte que a produção não está confirmando.

 - Não vai ser um problema se produzir e vender lá na frente. [...] A produtividade foi alta em 2010, mas com uma base de comparação baixa. O quadro não é favorável para a indústria, que precisa avançar mais na produtividade não só para competir, mas também para manter a alta de salários.

Fernando Sarti, professor do núcleo de economia industrial da Unicamp, pondera que a alta da folha da indústria em um mês é pouco para configurar uma tendência. Mesmo assim, diz que o desempenho da indústria em 2010 deixou espaço para a recuperação dos salários.

- A atividade da indústria não está caindo. Há uma acomodação após um ano atípico. A análise sobre a produtividade é mais complexa. [...] O salário não coloca a rentabilidade em risco. Comprimi-lo seria um tiro no pé, pois reduziria o dinamismo do mercado interno que favorece a própria indústria.

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