Pelo menos 23 das 78 cidades de Mato Grosso dos Sul decretaram crise financeira nas últimas semanas devido à redução de recursos federais repassados aos municípios. Segundo o presidente da Associação de Municípios do Estado (Assomasul), Humberto Pereira, que não revelou quais municípios estão em atraso com servidores além do atraso de salários, outros prefeitos já alertaram sobre a dificuldade de fechar o 13º dos servidores.
Neste mês, a situação piorou com a redução de 10% no valor repassado referente ao Fundo de Participação dos Municípios (FPM). “Não tem como as prefeituras se manterem com o orçamento atual”, afirma Humberto.
Segundo o prefeito de Campo Grande, Nelson Trad Filho, a redução do FTM afetou o orçamento da prefeitura, que apesar das dificuldades vai manter os serviços com seu caixa. “Fizemos um novo orçamento para poder cobrir essa diferença sem ter que paralisar os serviços oferecidos à população”, explica.
Reunião
Na tarde desta quarta-feira (21), prefeitos das cidades do Estado se reuniram na sede da Assomasul para definir estratégias de protesto para o Dia Nacional da Paralisação, que acontece nesta sexta-feira (23).
Segundo o presidente da associação, o objetivo do movimento é alertar e conscientizar a sociedade sobre a realidade financeira dos municípios. “As pessoas cobram dos prefeitos sem conhecimento da situação que estamos enfrentando”, explica.
A definição da forma de protesto está em discussão a portas fechadas na sede da Assomasul.
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