A falta de mão-de-obra especializada para atuar no complexo industrial de Mato Grosso do Sul deve ao desestímulo, que os próprios empresários do setor propiciam quando oferecem baixos salários para os empregados. A opinião é de Rinaldo de Souza Salomão, presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Alimentação e Afins de Campo Grande e Região.
O sindicalista informou que a maioria das indústrias paga pisos que variam de R$ 10,00 a R$ 70,00 acima do salário mínimo vigente no País (R$ 510,00). “Como pode se estabelecer um piso de apenas R$ 520,00 quando o salário mínimo é de R$ 510,00?” critica Rinaldo Salomão que culpa a própria FIEMS como uma das negociadoras de convenções coletivas de trabalho do setor industrial.
Na semana passada, a própria FIEMS, segundo Rinaldo, foi à imprensa para dizer que faltava mão-de-obra para o setor de vestuário e outros. “Como eles querem atrair trabalhadores se acabam de fechar a convenção dessa categoria estabelecendo um piso de apenas R$ 555,00, ou seja, apenas R$ 45,00 acima do salário mínimo. Simplesmente não dá não vão conseguir nunca suprir a necessidade”, afirma o sindicalista que pede o empenho das autoridades, principalmente o Governo do Estado, para que intervenha nesse processo e que os trabalhadores passem a ganhar salários “decentes”, diz.
Rinaldo Salomão explicou que o Governo do Estado seria fundamental nessa negociação uma vez que é ele, quem concede grandes incentivos fiscais por anos a fio e até concede áreas para essas empresas se instalarem.
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