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Brasil

Rodovias recuperadas garantem escoamento da safra de grãos de MS

16 Ago 2010 - 15h59Por SEOP

A revitalização da malha viária de Mato Grosso do Sul e construção de contornos rodoviários vai garantir melhor escoamento da safra de grãos nas principais regiões produtoras do Estado.

Até o final deste mês os agricultores devem terminar de colher a segunda safra de milho deste ano, a safrinha.

A previsão é de que a produção ultrapasse três milhões de toneladas.

Em Maracaju o contorno viário no entroncamento da MS-162 até a BR-267, inaugurado pelo governo estadual em outubro do ano passado, desvia o tráfego de caminhões do Centro da cidade e reduz o tempo de entrega da carga.

O município possui área cultivada de 120 mil hectares, o que corresponde a cerca de 19% do total da área plantada no Estado, com participação de 16% no total da produção de milho.

O fluxo de escoamento na região foi reforçado com a pavimentação da MS-164 ao entroncamento com a MS-270, passando por Vista Alegre.

Outra importante região produtiva, Dourados também será beneficiada com a construção do contorno rodoviário lançado em julho deste ano, com término previsto para outubro de 2011.

A Perimetral Norte terá 25,2 quilômetros de extensão e vai fazer a convergência das rodovias BR-463 (Laguna Caarapã), MS-162 (Itaum), MS-156 (Itaporã) e BR-163 (Fátima do Sul).

O contorno vai agilizar o tráfego de caminhões graneleiros que transportam mais de 240 mil toneladas de milho produzidas no município. A obra terá custo de R$ 29,5 milhões.

Em Costa Rica o anel viário terá 16 quilômetros de extensão fazendo a interligação com a MS-316 até Gaúcho Pobre.

A obra está em andamento e deve ser concluída em julho de 2011. Já está em fase de projeto a construção do anel viário em Amambai e Caarapó.

A pavimentação da MS-379 entre Laguna Carapã e a BR-463 também já está concluída. O município cultiva uma área de 30 mil hectares e deve colher na segunda safra do ano mais de 115 mil toneladas de milho.

Outro trecho pavimentado em região produtora do Estado é a rodovia MS-276 entre os distritos de Indápolis (Dourados) e Lagoa Bonita (Deodápolis).

O percurso de 6,4 quilômetros recebeu investimento do tesouro estadual no valor de R$ 1,8 milhão para implantação de pista pavimentada, sistema de drenagem e sinalização.

A implantação de melhorias no sistema viário “reduz significativamente o custo do transporte e reflete em melhor preço para o produtor”, afirma o superintendente de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Agrário do Estado, Jerônimo Alves Chaves.

Além do benefício para a economia, o contorno rodoviário também melhora o trânsito nas cidades com o desvio do fluxo de caminhões e torna as vias mais seguras para os pedestres.

Novos caminhos

O projeto de desenvolvimento do Estado inclui a pavimentação e recapeamento de 1,6 mil quilômetros de rodovias com investimentos de R$ 1,1 bilhão incluindo U$ 300 milhões do Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (Bird).

Parte do trajeto que ainda será pavimentado está em regiões de destaque para a produção como a MS-274, entre o município de Angélica e o distrito de Ipezal; MS-379 entre Douradina e Panambi; MS-162 entre Sidrolândia e o distrito de Quebra-Coco, que já está em andamento.

Outros trechos de rodovias importantes para escoamento da safra que serão recuperados é a MS-165 entre Sanga Puitã e Coronel Sapucaia e MS-276 e BR-163 na interligação Indápolis a Deodápolis.

Armazenagem

Para assegurar o estoque dos grãos nos municípios produtores foi incentivado o aumento da capacidade das unidades armazenadoras para 300 mil toneladas, por meio de direcionamento de projetos para captação de recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO).

Caarapó, Laguna Carapã, Aral Moreira e Maracaju receberam investimentos de quatro grandes cooperativas para construção e ampliação de silos.

A produção de Mato Grosso do Sul gira em torno de nove milhões de toneladas. Do total produzido no Estado, 5,3 milhões de toneladas são de soja, 3,4 milhões de toneladas de milho e 300 mil toneladas de outros grãos que incluem trigo, arroz, feijão e sorgo.

O Estado consome aproximadamente 1,2 milhão de toneladas de milho na avicultura, suinocultura e produção de bovinos.

O excedente é vendido para os Estados do Sul e Sudeste do País, principalmente para abastecimento no período da entressafra.

O escoamento de grãos, principalmente de produtores do Vale do Ivinhema, para essas regiões, foi facilitado com duplicação da MS-134 entre Nova Andradina e Batayporã.

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