Denunciado por improbidade administrativa e nepotismo, o prefeito de Rio Brilhante, Donato Lopes da Silva (PSDB), defendeu a nomeação de sua esposa, a primeira-dama Iraci Montanha da Silva, na prefeitura. Entre fevereiro e setembro, ela ocupou o cargo de assessora especializada, com salário, segundo o prefeito, de R$ 3.980.
Para o prefeito, a denúncia de nepotismo não procede. “Tem lei municipal que autoriza [a nomeação da 1ª dama]”. Uma das exigências para ser assessor especial é ter ensino superior, escolaridade que Iraci não possui.
O prefeito, que está no quarto mandato, alega que a esposa já prestou trabalho voluntário à prefeitura por 16 anos, na área de assistência social. “A nomeei pela sua capacidade pública notória. Ela trabalha mais do que eu. Mais do que o vereador que fez a denúncia”.
Apesar de o MPE (Ministério Público Estadual) classificar a contratação como totalmente ilegal, o prefeito defende que a nomeação é moral. Donato Silva diz que espera a definição da justiça e pretende nomear a esposa para outro cargo na prefeitura. Uma das possibilidades é nomear a primeira-dama como secretária municipal, com salário de R$ 6.600.
Cassação - A promotora de Defesa do Patrimônio Público e Social, Paula da Silva Santos Volpe, encaminhou ofício à Câmara Municipal para que seja instaurado o processo de cassação do mandato do prefeito.
Na Câmara, ele conta com seis vereadores da base aliada contra três de oposição. A situação de nepotismo foi relatada em 19 de julho pelo vereador Sidney Foroni (PMDB).
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