O rendimento médio real (descontada a inflação) dos ocupados caiu 1,2% no país em abril, chegando a R$ 1.371. Já o dos assalariados ficou em R$ 1.422, apresentando redução de 1,9%. Março registrou o quinto mês consecutivo de diminuição da renda de ocupados e assalariados.
Os dados são da pesquisa mensal de emprego e desemprego realizada pela Fundação Seade e pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) em sete regiões metropolitanas e divulgada nesta quarta-feira.
Na Região Metropolitana de São Paulo o rendimento médio caiu pelo quinto mês consecutivo. Para os ocupados, o recuo foi de 1% e para os assalariados de 1,8% --que passaram a equivaler a R$ 1.490 e R$ 1.512.
Na análise por região metropolitana, o rendimento médio dos ocupados reduziu em sete locais.
Salvador teve redução de 4,8%, para R$ 1.038. No Distrito Federal, a queda foi de 2,6%, para R$ 2.003.
Em Fortaleza, houve queda de 1,4%, para R$ 878, seguida por São Paulo, com queda de 1%, para R$ 1.490.
Recife apresentou recuo de 0,9%, para R$ 948, e Belo Horizonte, de 0,7%, para R$ 1.391. Porto Alegre teve redução de 0,3%, para R$ 1.395.
EM 12 MESES
Entre março de 2010 e março de 2011, o rendimento médio cresceu 4,7% para os ocupados e 2,2% para os assalariados.
Regionalmente, no mesmo período, o rendimento teve retração apenas em Salvador, com recuo de 6,6%. Houve crescimento no rendimento dos ocupados nas demais regiões: em São Paulo (8,7%), Recife (7,8%), Fortaleza (3,1%), Porto Alegre (2,2%), Distrito Federal (1,3%) e Belo Horizonte (0,6%).
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