Em anos eleitorais a renda mediana dos brasileiros costuma subir 12,1%, mas em compensação, nos anos seguintes ao pleito há uma queda média de 11,9%. Os números foram apresentados nesta terça-feira numa pesquisa do Centro de Políticas Sociais da Fundação Getúlio Vargas (CPS/FGV).
Às vésperas da eleição, o brasileiro costuma ter ganho de renda, mas paga a fatura no ano seguinte. O economista Marcelo Neri diretor do CPS analisou os dados de renda da população brasileira desde 1982. O cálculo para os anos eleitorais não considerou, porém, o ano de1994, quando o IBGE não realizou suas Pesquisa Nacional por Amostragem Domiciliar (Pnad).
- Às vésperas da eleição, o brasileiro costuma ter ganho de renda, mas paga a fatura no ano seguinte - afirma Marcelo Neri.
Considerando só as eleições presidenciais de 1998 e 2002, houve ganho de renda de 3% no ano eleitoral e uma perda de 2% no ano seguinte. A pesquisa considerou a renda mediana, que é a linha que separa os 50% mais pobres dos 50% mais ricos da população brasileira.
O economista fez ainda uma pesquisa específica sobre os ganhos de renda do funcionalismo que mostra que os maiores ganhos são registrados pelos servidores municipais.
Num outro estudo divulgado também nesta terça-feira, Neri sustenta que o aumento do salário mínimo não combate a desigualdade e ainda ajuda a aumentar o desemprego e a informalidade.
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