O segundo semestre é decisivo para alunos do 3º ano da rede pública e privada, pois é tempo de se dedicar o máximo para começar então a prestar os vestibulares; a intenção de muitos é conseguir boa classificação em pelo menos uma das melhores faculdades do Brasil. Mas para isso é necessário “suar” a camisa e queimar muitos neurônios.
Antigamente cerca de 80% das vagas de uma faculdade estadual e federal eram de alunos que estudaram durante toda vida em escolas particulares, o menos favorecido acabara por ter de inverter o investimento, ou seja, estudar numa escola pública até o 3º ano e cursar a faculdade numa instituição particular.
Mas segundo o professor de geografia, que atua na área há 22 anos, e hoje é diretor da escola pública Afonso Pena de Três Lagoas, essa realidade mudou, pois o Governo tem se preocupado com a educação e investido bastante. O professor disse que hoje, só não estuda quem não quer.
Se antes, aproximadamente 20% dos alunos de escolas públicas conseguiam passar num vestibular, hoje 45% deles tem a chance. Pois a cota disponibilizada nas federais e estaduais é de 30% para a classe, e de 10 a 15% dos alunos de escolas públicas conseguem passar por meio do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio). “Quase 50% dos alunos podem sair de escolas públicas direto para uma faculdade federal ou estadual, eles tem todas as chances em mãos”, disse.
INVESTIMENTO NA EDUCAÇÃO
Em Três Lagoas, a escola Fernando Correia oferece anualmente curso pré-vestibular a alunos da rede pública. Neste ano, 120 iniciaram o curso.
De acordo com a diretora adjunta, Maria de Fátima Anjoletto Macedo, os alunos revêem todo conteúdo necessário para prestar o vestibular.
Neste semestre, visto que os vestibulares já se aproximam, os alunos têm um tratamento diferenciado. Conforme Maria de Fátima, eles assistem muitas palestras de motivação e recebem dicas para não ficarem nervosos no dia da prova. Uma dica que também não falta é para que os alunos não deixem para estudar um mês antes da prova, pois dificilmente eles terão a chance de passar em um vestibular concorrido. “Hoje os futuros universitários se preparam durante um ano no mínimo, para depois fazer a prova”, afirmou a diretora referindo-se a orientação que transmite aos alunos.
O carinho também está presente no tratamento que os professores dispensam a eles, pois alguns se deixam levar pela insegurança e acabam com baixa-estima. “É fundamental trabalharmos o ego do aluno. Muitos deles possuem menos de 18 anos e nem sempre estão seguros de suas decisões, tão pouco da capacidade que possui”, finaliza.
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