A cantora de forró Inês Caetano de Oliveira, a Marinês, do grupo Marinês e Sua Gente, morreu nesta segunda-feira (14), no Recife (PE), aos 71 anos. A artista, conhecida como "rainha do forró", estava internada no Hospital Português e não resistiu ao segundo acidente vascular cerebral (AVC ou derrame) que sofreu em nove dias.
O primeiro derrame aconteceu no sábado, dia 5, e provocou paralisia do lado esquerdo do corpo. Ela também teve dificuldades para falar. A artista passou por fisioterapia e tratamento com remédios.
Para os médicos, a morte de Marinês foi inesperada. Nos últimos dias, ela apresentou melhoras nas condições de saúde. No domingo (13), recebeu visita de vários familiares e amigos, inclusive do cantor Genival Lacerda.
Ela sofreu o segundo AVC durante a madrugada desta segunda e entrou em coma profundo. O velório deve ser realizado em Campina Grande (PB).
Conhecida como "rainha do forró" em Pernambuco, Marinês tinha cerca de 30 discos. Em 1956, gravou o primeiro álbum, já como Marinês e sua Gente. Também nos anos 50, com o então marido Abdias, sanfoneiro, e o zabumbeiro Cacau, Marinês formou a Patrulha de Choque do Rei do Baião, tocando nas cidades em que Luiz Gonzaga iria se apresentar.
Em 1957, ela acompanhou Luiz Gonzaga ao Rio de Janeiro, se apresentando em programas de rádio. "Pisa na fulô" e "Peba na pimenta" foram alguns dos sucessos lançados pela cantora, que teve intensa produção até a década de 80, quando se separou de Abdias.
Inês de Oliveira acrescentou o Maria ao nome quando participou de um programa de calouros em uma rádio, para que os pais não percebessem que ela estava atuando como cantora. O locutor, ao anunciá-la, chamou-a de Marinês, nome que ela acabou adotando.
G1
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