A denúncia de uma irmã fez com que um crime não ficasse sem solução em Campo Grande. Rosana dos Santos Pacheco, irmã de Aristides Cavalheiro Lopes, procurou a Delegacia de Homucídios (DEH) no dia 12 de maio para denunciar o sumiço do rapaz. Após investigações, a polícia descobriu que ele tinha sido assassinado.
Segundo o delegado responsável pelas investigações, Edilson dos Santos Silva, o rapaz foi executado porque teria vendido uma moto furtada para Milton Bogado, de 49 anos, por R$ 200. Ele recebeu o dinheiro mas não entregava a moto, que seria uma YBR vermelha, não encontrada até agora pela polícia.
Sem o veículo, Milton começou a fazer ameaças a Aristides até que no dia 11 deste mês o agrediu, junto com o próprio filho, Wesley Mendes Bogado, de 19 anos e o cunhado, Marcelo Carlos de Souza, que foi ouvido e liberado.
Eles levaram Aristides para a casa de Gilberto Ferreira da Silva, de 38 anos e Anderson Luciano de Souza Moares, de 36 anos, que teriam executado a vítima. Eles estão foragidos.
Mauro David do Prado teria recebido R$ 20 para ocultar o corpo do rapaz. Reginaldo de Almeida Marcelino da Cruz o ajudou a carregar. Ele foi indiciado por participação.
Estão presos por homicídio doloso e ocultação de cadáver Milton Bogado e o filho Wesley Bogado, Mauro David do Prado, que estava foragido da colônia penal onde cumpria pena por por formação de quadrilha e receptação e Wagner Albuquerque de Oliveira, dono da casa onde aconteceu a agressão.
O corpo
Para o delegado Edilson Santos, será muito difícil achar o corpo de Aristídes, que é procurado no lixão do Jardim Noroeste desde a última quinta-feira. "É muito lixo chegando a todo momento, acho que dificilmente encontraremos", relatou.
Apesar da dificuldade, a polícia continuará as buscas, que serão retomadas na tarde de hoje com uma escavadeira de maior alcance.
Participe do nosso canal no WhatsApp
Clique no botão abaixo para se juntar ao nosso novo canal do WhatsApp e ficar por dentro das últimas notícias.
Participar