Mato Grosso do Sul fechou 2009 com um saldo de 12.900 empregos formais gerados durante todo o ano, de acordo com Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). O levantamento do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), aponta que o ano passado foi o melhor em geração de empregos desde 2004, quando o Estado obteve recorde de mais de 20 mil postos gerados.
O mês de dezembro acabou registrando déficit no índice de empregos, com saldo negativo de -7.581 postos. Porém, segundo o coordenador do Observatório do Trabalho da Fundação Estadual do Trabalho (Funtrab), Conrado Pires de Castro, o dado negativo era esperado devido a sazonalidade apresentada no mês.
“A queda da geração de empregos em dezembro é esperada porque há uma tendência de grandes desligamentos neste mês por vários motivos. Primeiro por causa dos contratos temporários que terminam, há ainda o período de entressafra, que ocasiona várias demissões no setor agrícola. Também tem o fim do ano letivo, quando vários professores são desligados devido a cláusulas de semestralidade no contrato destes profissionais”, explica o coordenador.
Conrado diz ainda que o dado negativo de dezembro ainda é 50% menor que o déficit registrado em dezembro de 2008, quando o Estado sentiu o auge da crise econômica mundial, registrando -15.103 postos de trabalho. “Dezembro de 2009 registrou a menor contração da geração líquida de empregos nos últimos quatro anos, este é um dado positivo”, afirma.
De acordo com o coordenador do Observatório do Trabalho, um dos setores responsáveis pelo saldo negativo de dezembro é a indústria da transformação, com índice de – 1.655. Deste total, - 1.132 apenas na indústria de alimentos e bebidas – que está incluída no setor da industria de transformação. “Por outro lado, ao longo do ano o setor teve o melhor saldo de geração e retenção de empregos, fechando 2009 com 5.337 novos postos, com crescimento anual de 7,64%, sendo o campeão na geração liquida de empregos no saldo acumulado do ano”, observa.
Dentro da indústria da transformação, os setores com os melhores resultados são os de vestuário, com 797 postos gerados, e o setor de borracha, fungos e couros, que obteve índice de 487 empregos.
Os outros setores que melhor se saíram no acumulado do ano são os de serviços, com 4.852 postos (crescimento de 4% no ano); setor de comércio, com 2.948 empregos (crescimento de 3,31%) e o setor da agropecuária, que gerou 1.925 empregos em 2009, o que equivale a um crescimento de 3,13%.
Para Conrado, o maior vilão de 2009 na geração de empregos foi o setor da construção civil, que fechou o ano com déficit de – 8,55%. “Isso porque este é um setor com uma grande rotatividade de contratações e também houve algumas particularidades regionais. Neste setor foi observado o esgotamento da expansão em regiões isoladas do Estado. Enquanto um terço dos municípios tiveram geração liquida positiva, outros registraram grande baixa na geração do emprego e impulsionaram o saldo negativo”, completa. Os municípios que encabeçam a lista de saldo negativo da construção civil são Sonora, Chapadão do Sul e Três Lagoas.
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