Vinte pessoas foram presas na manhã desta quinta-feira no Rio de Janeiro em ação da Polícia Federal, da Força Nacional de Segurança Pública e do Ibama, que investiga esquema de desvio de recursos públicos na administração do monumento do Cristo Redentor, um dos principais pontos turísticos do Rio de Janeiro, no morro do Corcovado. De acordo com a PF, a quadrilha desviava entre R$ 400 mil e R$ 500 mil por mês.
Entre os presos estão sete policiais militares do Batalhão de Áreas Turísticas - que receberiam cerca de R$ 2 mil para não reprimir as irregularidades -, seis vigilantes, dois operadores de caixa e um supervisor da empresa de turismo Trade. A operação foi batizada de "Iscariotes", em referência ao traidor de Jesus Cristo.
Segundo Marcelo Françoso, diretor da unidade de Conservação e Proteção Integral do Ibama, o órgão percebeu que estava sendo desviado dinheiro pago pelos visitantes de carro no pedágio que dá acesso à área do Cristo.
"Existia todo um aparato que dava suporte a essas irregularidades", afirmou Françoso. Segundo ele, o Ibama fez contato com a PF com o objetivo de colher provas do desvio.
Cerca de dez viaturas da PF e da FSN concentraram-se por volta das 6h na avenida Rio Branco, no centro do Rio, de onde partiram para cumprir os mandados de prisão. A movimentação dos policiais fortemente armados chamou a atenção de quem chegava para trabalhar nos prédios comerciais da via.
De acordo com Françoso, a FSN foi chamada para dar suporte à operação, já que a área do morro do Corcovado é cercada por favelas.
Redação Terra
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