Doze pessoas foram presas nesta quarta-feira (2) acusadas de participar de uma quadrilha de sonegadores de impostos que atuavam em São Paulo e no Mato Grosso do Sul. A ação, apelidada de “Operação Viveiro”, foi iniciada esta madrugada e é realizada em parceria entre a Polícia Civil e a Receita Federal. O líder da quadrilha, Cláudio Daniel Mussa, chefiava o esquema de 13 empresas instaladas nos dois Estados.
A investigação começou em maio de 2006, pela Delegacia Seccional de Taboão da Serra, na Grande São Paulo. Segundo o delegado responsável pelo caso, Erasmo Pedroso Filho, o líder da quadrilha é o argentino Claudio Daniel Mussa, preso em Praia Grande, no litoral sul do Estado, acusado por estelionato, lavagem de dinheiro e evasão de divisas. De acordo com Filho, Mussa chefiava o esquema de 13 empresas instaladas em Mato Grosso do Sul e São Paulo. Elas driblavam o pagamento de tributos entrando com pedido de falência sem pagar os impostos devidos.
A mulher de Mussa, Rosana e o engenheiro André Sato também comandariam o esquema de importações ilegais, sonegação de impostos e estelionato. Gerentes de bancos suspeitos de colaborar com as fraudes também foram presos. Os suspeitos abriam empresas, contratavam empréstimos, compravam mercadorias e encerravam o negócio - sem pagar ninguém. Pelas contas da polícia, em três anos foram movimentados R$ 14 milhões.
Após o fechamento, outra empresa era aberta, em nome de novos donos. O grupo também evitava o pagamento de tributos com o repasse de mercadorias de um estado a outros, segundo o delegado. A operação ocorreu nas cidades de São Paulo, Guarulhos, Praia Grande, São José dos Campos, São Lourenço da Serra, Taboão da Serra, Juquitiba e Santo André, no estado de São Paulo, e em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul – para onde cinco policiais foram enviados.
Outros 75 policiais civis atuaram nas cidades paulistas, segundo o delegado. A polícia ainda cumpre nesta quarta-feira (2) 20 mandados de busca e apreensão. No fiml da manhã, a Seccional de Taboão contabilizava a apreensão de mais de R$ 90 mil em dinheiro, dois automóveis Mercedes e um Audi, relógios e armas, além de documentos e computadores.
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