O ex-prefeito de Campo Grande, Nelsinho Trad (PMDB), continua encontrando dificuldade para emplacar a candidatura ao Governo do Estado. O nome dele já foi anunciado pelo partido como escolhido para suceder o governador André Puccinelli (PMDB). Porém, é difícil encontrar, até dentro do PMDB, quem acredite piamente que o ex-prefeito vai conseguir ver o nome nas urnas em 2014.
Nesta sexta-feira (13) o governador André Puccinelli ajudou a enfraquecer ainda mais a já desacreditada pré-candidatura do ex-prefeito. Ignorando o anúncio do partido, Puccinelli informou que entregará o Estado com uma queda de 29% na dívida para Simone Tebet (PMDB), primeira citada, Nelsinho Trad (PMDB), Reinaldo Azambuja (PSDB) ou Delcídio do Amaral.
A declaração deixa claro que Puccinelli ainda vai trabalhar para emplacar Simone como candidata. As desconfianças da insatisfação de Puccinelli com a candidatura de Nelsinho era grande e ficou ainda pior quando ele faltou a reunião que anunciaria o ex-prefeito como escolhido, deixando Simone em segundo plano. Coincidentemente, das principais lideranças, só não compareceu quem era a favor da candidatura da vice-governadora: presidente da Assembleia Legislativa, Jerson Domingos, e o vice-presidente do PMDB, Esacheu Nascimento.
Nelsinho tem em Puccinelli uma pedra muito maior no sapato do que a própria vice-governadora, que declara abertamente que prefere o Senado. Foi de Puccinelli o primeiro golpe dado na candidatura de Nelsinho, quando não titubeou a chantagem do ex-prefeito para ser o escolhido. “Porta aberta é serventia da casa”, disse Puccinelli, avisando Nelsinho que se quisesse pressionar, poderia deixar o partido.
Há quem aposte que o nome de Nelsinho será mantido até passar o dia 4 de outubro, quando encerra-se o prazo para quem pretende trocar de sigla. Embora cite Simone entre os cotados, Puccinelli usa a candidatura de Nelsinho como pretexto para não falar de política. “Ele não vai desistir”, disse recentemente, para não comentar a possibilidade de apoiar Azambuja ou Delcídio em 2014.
Se de um lado alguns ainda tentam segurar, por meio de declarações de uma e outra liderança é possível observar a fragilidade da candidatura de Nelsinho. A vice-governadora Simone Tebet declarou dias atrás que se Nelsinho desistir o partido pode apoiar Azambuja ou Delcídio em 2014. Todavia, para tristeza de Puccinelli, deixou claro que não pretende disputar o Governo do Estado.
Além de Simone, que mesmo contrariada ainda é citada como candidata, Nelsinho tem como concorrentes gente de fora do partido: Delcídio e Azambuja. Embora sejam considerados adversários atualmente, os dois são assediados por lideranças do PMDB para formar uma aliança, que complica a situação de Nelsinho nos dois casos. Delcídio tem interesse em ser governador. Assim, sobraria para o PMDB a vaga de senador. Nelsinho também não conseguiria fechar a conta em uma aliança com Azambuja, que pode até aceitar disputar o Senado. Nesta hipótese o ex-prefeito precisaria convencer Puccinelli e a própria Simone a desistirem da vaga no Senado.
Puccinelli assumiu o compromisso de apadrinhar Simone quando a convenceu, a contragosto, a renunciar a Prefeitura de Três Lagoas para ser vice-governadora dele. “Não abandonei e nunca vou abandonar”, declarou Puccinelli dias atrás, ao ser questionado se a candidatura de Nelsinho poderia deixar Simone sem vaga. “Ela vai ser candidata”, garantiu.
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