O PT começou a traçar estratégias para eleger o sucessor do prefeito de Dourados, Laerte Tetila, e um dos nomes em evidência é o do ex-vice-governador de Mato Grosso do Sul, Egon Krakhecke, um dos expoentes mais respeitados do partido e um dos poucos a deixar o governo sem comprometer sua imagem.
O partido dispõe de outras alternativas para concorrer ao cargo em 2008, como o ex-deputado federal João Grandão, hoje assessor especial do prefeito, e o secretário de Governo, Wilson Biasoto.
Na prática, os petistas querem continuar à frente do segundo maior colégio eleitoral de Mato Grosso do Sul, reduto invejado pelo grupo político capitaneado pelo governador André Puccinelli (PMDB) e pelo vice-governador Murilo Zauith (DEM).
O deputado federal Vander Loubet defendeu hoje de manhã, durante entrevista à FM Capital, a participação do PT nas eleições do ano que vem em várias cidades, apontando como opção em Dourados o nome de Egon. Em Corumbá, ele disse torcer pela reeleição do prefeito Ruiter Cunha.
Egon disputou o Senado no ano passado e obteve 456.363 votos (39,96%), ficando em segundo lugar, perdendo apenas para a tucana Marisa Serrano, que conquistou a vaga deixada por Juvêncio César da Fonseca (PSDB), com 607.584 53,20 (53,205).
"O Egon saiu fortalecido da candidatura de senador", justificou Vander, referindo-se ao seu companheiro de partido.
Vander também quer ver o Partido dos Trabalhadores brigando pela prefeitura de Campo Grande, lembrando como opção o senador Delcídio do Amaral, derrotado por André Puccinelli (PMDB) na disputa pelo governo do Estado em 2006.
"O senador Delcídio vai ser nosso candidato. É o nome que nos temos", afirmou, lembrando que o senador declarou publicamente o desejo de disputar a prefeitura. "Só não pode lá na frente recuar. "É ruim para o partido", avisou.
O ideal, segundo ele, é que o candidato do PT a prefeito de Campo Grande seja competitivo, não entre na eleição com 4% ou 5% das intenções de voto.
Ele lembrou que no caso de Delcídio, ele chegou a atingir 40% dos votos na disputa passada para o governo do Estado.
No restante dos municípios, Vander diz que tem de ser analisado caso a caso e partir para as alianças. "Onde o partido não tiver força fazer as alianças necessárias", defendeu.
Atividades – Vander informou que o ex-governador Zeca do PT deverá retomar as atividades políticas depois da Páscoa, após três meses longe dos holofotes da imprensa.
O deputado disse lamentar a preferência de Zeca por uma atividade na iniciativa privada (vai atuar como consultor das áreas de etanol e biodiesel em parceria com o ex-deputado José Dirceu), recusando convite do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para assumir um cargo na esfera federal.
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