O Diretório Nacional do Partido dos Trabalhadores aprovou hoje (21) resolução do Campo Majoritário que recomenda a adoção de uma política de recuperação real do valor do salário mínimo a partir do próximo ano. Segundo a resolução, essa garantia deve constar no Orçamento da União de 2005. O PT também reafirma, no documento, a importância da redução da taxa básica de juros, da taxa de juros reais e da taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), praticada pelo Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES).
Três teses foram postas em disputa. A resolução do Campo Majoritário foi aprovada por 34 votos, contra 21 votos computados por setores da esquerda do partido e um voto da corrente O Trabalho. Ao divulgar o resultado da votação, Genoíno revelou o PT procurou construir um documento único. Na última sexta-feira, no entanto, as correntes Articulação de Esquerda e Democracia Socialista recusaram-se a assinar um documento conjunto, devido à demissão de Carlos Lessa da presidência do BNDES e ao aumento da taxa básica de juros.
Na própria sexta-feira, a oposição apresentou resolução recomendando "mudanças imediatas na política geral do PT e do governo federal, com destaque para a política econômica". O documento também enfatizava a necessidade de intensificação da reforma agrária e de "reformulação completa" da orientação seguida pelo governo nas reformas universitária e sindical. Além disso, pedia que a Reforma Trabalhista fosse retirada da pauta e que as propostas de autonomia do Banco Central fossem rejeitadas.
A tese do campo majoritário enfatiza os avanços conquistados na área econômica. Pede ainda atenção para a agenda do Congresso, para investimentos em infra-estrutura, para a luta pela redução de juros e para a recomposição do salário mínimo. "O desempenho da economia, principalmente no ano de 2004, nos ajudou na campanha eleitoral", afirmou o presidente nacional do PT, José Genoíno, que pertence ao campo majoritário.
O encontro do Diretório Nacional, realizado desde ontem pela manhã em São Paulo, avaliou os resultados das eleições municipais deste ano, definiu a agenda do partido para 2005 e decidiu convidar o ministro da Fazenda, Antonio Palocci, para a próxima reunião, a ser realizada no ano que vem, ainda sem data marcada.
Três teses foram postas em disputa. A resolução do Campo Majoritário foi aprovada por 34 votos, contra 21 votos computados por setores da esquerda do partido e um voto da corrente O Trabalho. Ao divulgar o resultado da votação, Genoíno revelou o PT procurou construir um documento único. Na última sexta-feira, no entanto, as correntes Articulação de Esquerda e Democracia Socialista recusaram-se a assinar um documento conjunto, devido à demissão de Carlos Lessa da presidência do BNDES e ao aumento da taxa básica de juros.
Na própria sexta-feira, a oposição apresentou resolução recomendando "mudanças imediatas na política geral do PT e do governo federal, com destaque para a política econômica". O documento também enfatizava a necessidade de intensificação da reforma agrária e de "reformulação completa" da orientação seguida pelo governo nas reformas universitária e sindical. Além disso, pedia que a Reforma Trabalhista fosse retirada da pauta e que as propostas de autonomia do Banco Central fossem rejeitadas.
A tese do campo majoritário enfatiza os avanços conquistados na área econômica. Pede ainda atenção para a agenda do Congresso, para investimentos em infra-estrutura, para a luta pela redução de juros e para a recomposição do salário mínimo. "O desempenho da economia, principalmente no ano de 2004, nos ajudou na campanha eleitoral", afirmou o presidente nacional do PT, José Genoíno, que pertence ao campo majoritário.
O encontro do Diretório Nacional, realizado desde ontem pela manhã em São Paulo, avaliou os resultados das eleições municipais deste ano, definiu a agenda do partido para 2005 e decidiu convidar o ministro da Fazenda, Antonio Palocci, para a próxima reunião, a ser realizada no ano que vem, ainda sem data marcada.
Agência Brasil
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