O recurso foi usado no programa eleitoral do último dia 2 de setembro. A representação petista alega que houve intenção de ridicularizar o candidato Luiz Inácio Lula da Silva, além de fazer alegações inverídicas. Os 102 segundos são equivalentes ao dobro do usado na prática da irregularidade alegada.
Segundos os advogados, o programa do candidato Geraldo Alckmin afirmou que o candidato a deputado federal José Genoino foi denunciado como membro da quadrilha que desviou dinheiro público no governo Lula. Dizem que o discurso proferido pelo presidente Lula no lançamento do programa da reeleição teria sido modificado no seu contexto, vinculando o sentido da frase a pessoas escolhidas pela coligação de Geraldo Alckmin.
No discurso, o presidente Lula teria dito: "Prezo as amizades. Ninguém deixará de ser meu amigo porque cometeu um erro, porque ficou desempregado e muito menos deixará de ser meu amigo porque eu virei presidente da República". Os advogados afirmam na representação: "quando o presidente Lula disse que quem cometeu erro não deixaria de ser seu amigo, o fez de forma genérica. Não disse a que erro e a que amigos se refere".
A representação alega que o sentido da frase teria sido manipulado também em relação a José Dirceu, Sílvio Pereira, Luiz Gushiken e Delúbio Soares, aos quais, foram chamados de "a turma do Lula", com afirmações de queriam voltar ao Palácio do Planalto.
Na véspera, o TSE negou pedido de resposta solicitado por Genoino contra a coligação de Alckmin por sua aparição não autorizada no mesmo programa.
Terra
Participe do nosso canal no WhatsApp
Clique no botão abaixo para se juntar ao nosso novo canal do WhatsApp e ficar por dentro das últimas notícias.
Participar