Os produtores rurais terão R$ 100 bilhões para financiar a próxima safra, de acordo com o Plano Agrícola e Pecuário 2010/2011, divulgado nesta segunda-feira pelo Ministério da Agricultura.
O valor, recorde para o setor, poderá chegar a R$ 116 bilhões, quando somado com os recursos direcionados para a agricultura familiar pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário.
"É maior volume da história, com crescimento maior do que apenas uma atualização do plano. Nós vamos atingir esse numero cabalístico e global de R$ 100 bilhões, que é dinheiro grosso em qualquer país do mundo", afirmou o ministro Wagner Rossi (Agricultura).
Na safra passada, o plano destinou R$ 92,5 bilhões à atividade empresarial, com mais R$ 15 bilhões para agricultura familiar, totalizando R$ 107,5 bilhões. Na temporada 2003/2004, a soma dos recursos era de apenas R$ 32,55 bilhões.
O novo plano também destina R$ 2 bilhões para o financiamento de lavouras com práticas de baixa emissão de gases do efeito estufa. "Essa pretende ser uma contribuição para as metas do efeito estufa que o Brasil assumiu", disse o ministro.
Além disso, foram anunciadas a criação do Pronamp (Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural), com R$ 5,65 bilhões, e a ampliação do Moderinfra (Programa de Incentivo à Irrigação à Armazenagem), de R$ 500 milhões para R$ 1 bilhão.
"Hoje o agricultor tem que vender a produção no pico da safra quando os preços estão deprimidos. Com um armazém na propriedade, ele vai poder vender na entressafra, abrindo possibilidade de renda maior", completou Rossi.
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