Após interromper o trânsito nos dois sentidos da Avenida Paulista na tarde desta sexta-feira (19), os professores da rede estadual decidiram mais uma vez manter a greve.
Eles pedem um reajuste salarial de 34% e o fim das provas dos professores temporários e do programa de promoção.
De acordo com a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), houve lentidão na avenida durante a tarde. O trânsito chegou a ser desviado na altura do Masp.
Os manifestantes decidiram seguir em passeata até a o prédio da Secretaria da Educação, na Praça da República.
Na semana passada, quando houve uma manifestação no mesmo local, a CET chegou, inclusive, a oficiar a Promotoria de Justiça de Habitação e Urbanismo para garantir o cumprimento de uma decisão judicial "que coíbe o sindicato solicitante de promover passeatas em vias de circulação de São Paulo, por onde trafeguem veículos automotores". Os professores ignoraram a recomendação novamente.
A PM monitorou o protesto e auxiliou as ambulâncias a chegar aos hospitais na região. A manifestação foi considerada "pacífica" no local.
De acordo o governo do estado, a folha de pagamentos da Secretaria de Educação cresceu 33% entre 2005 e 2009, passsando de R$ 7,8 bilhões para R$ 10,4 bilhões. Em relação às gratificações, segundo a secretaria, são feitas na medida das disponibilidades orçamentárias.
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