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DIREITOS

Professores universitários querem mais democracia e transparência

12 Ago 2010 - 05h12Por Fátima News

Reunidos com o candidato a governador do Estado, Zeca do PT, professores universitários denunciaram a falta de democracia, transparência e critérios justos que atualmente permeiam o ensino superior em Mato Grosso do Sul. A reunião, que também teve  a presença da candidata a vice-governadora, Tatiana Azambuja (PV), contou com mais de 50 docentes de todas as universidades de Campo Grande, na noite de ontem, na sede do comitê de Zeca.

Thomas Lipparelli, que é professor universitário há 22 anos e já lecionou em universidades públicas e privadas do Estado, afirma que um dos exemplos da atual situação é o funcionamento da Fundect (Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia do Estado de Mato Grosso do Sul).

“Sabemos que a Fundect é órgão de apoio financeiro e estrutural a pesquisas e projetos voltados para o conhecimento e por isso é um dos pilares de sustentação das universidades. No entanto, nos últimos quatro anos os processos se tornaram morosos e extremamente burocráticos. Além disso, muitos projetos que foram beneficiados financeiramente pela fundação não tiveram critérios justos e transparentes na seleção, o que mostra que foram escolhidos somente por interesses particulares do governador”, afirmou Lipparelli.

Os professores também apresentaram duras críticas sobre a administração do atual governo na educação e na gerência de instituições de ensino superior como a UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul). Mariuza Guimarães, que é professora do curso de pedagogia na instituição afirmou que “A UEMS foi abandonada pelo atual governador”.

“A UEMS perdeu totalmente sua autonomia financeira e institucional o e isso prejudica tanto professores como estudantes. A universidade chegou a ter 80% de seus alunos provenientes da rede pública de ensino, no entanto, a maioria desses estudantes que ingressam nos cursos não conseguem terminar os estudos por causa da falta de incentivo, e da dificuldade de conseguir bolsas de estudo”, explica Mariuza.

Propostas

Depois de ouvir as reivindicações da classe docente universitária, Zeca e Tatiana apresentaram as principais propostas do PT para a melhoria da educação no Estado.

Concordando com a reivindicação da professora Mariuza, Zeca afirmou que a UEMS é uma das prioridades de seu plano de governo e lembrou que sua proposta traz o restabelecimento da autonomia financeira da UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul), além da implantação de uma unidade física em Campo Grande e da expansão da universidade para mais municípios.

Tatiana Azambuja, que também é professora universitária, elogiou a classe pela determinação de lutar por mudanças e melhorias pela educação. “Nós, professores, somos fundamentais para a construção de uma realidade democrática e socialmente mais justa”, destacou.


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