Professores das 380 escolas públicas de Mato Grosso do Sul aderiram à paralisação nacional nesta quarta-feira para reivindicar aumento do piso salarial e melhorias nas escolas públicas deixando pelo menos 546,2 mil alunos sem aula em todo Estado. Somente em Campo Grande, a paralisação teve adesão dos professores das 83 escolas estaduais e das 91 escolas municipais deixando quase 180 mil estudantes sem aula.
Em todo o Estado são cerca de 15 mil professores das redes municipais e estaduais de ensino, sendo a média de 10 mil na Capital. Nesta manhã, as escolas amanheceram sem aulas, pois ontem os alunos já foram avisados sobre a paralisação. Os professores entregaram um panfleto aos estudantes explicando as reivindicações e mostrando quais são as propostas para melhoria nas escolas.
Os professores reivindicam piso salarial nacional de R$ 1.050 para 20 horas semanais para os profissionais em início de carreira com curso superior, além do salário de R$ 700 para os professores com nível médio que trabalham 20 horas semanais. A categoria já rejeitou a proposta apresentada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva apresentada durante o PDE (Plano de Desenvolvimento da Educação) de R$ 850 para 40 horas semanais, sem diferenciação do nível de estudo.
Os profissionais afirmam que o salário superior para professores com curso de graduação estimula o ensino de qualidade devido à qualificação profissional. A proposta apresentada pelo presidente no Plano de Ensino já foi rejeitada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação. O dia de paralisação nacional ocorre há sete anos, sempre na última semana de abril.
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