O projeto de educação indígena desenvolvido em Amambai, baseado na especificidade da cultura Guarani-Kaiowá, foi um dos painéis apresentados no Fórum Mundial de Educação, realizado em Porto Alegre de 28 a 31 de julho.
A apresentação do painel foi feita pela professora Nídia Eliane Pereira dos Santos Peixer, graduada em Letras, com pós-graduação em Interdisciplinaridade em Educação, atuando na Escola Municipal Pólo Indígena Mbo´eroy Guarani/Kaiowá, pertencente às redes municipal e estadual de ensino. Na oportunidade, a professora apresentou a escola, o projeto e os trabalhos dos alunos.
Na escola, que tem salas de aulas nas aldeias Amambai e Jaguari, localizadas no município de Amambai, estudam cerca de 1.100 alunos Guarani-Kaiowá matriculados na educação infantil, ensino fundamental e ensino médio intercultural estadual. O ensino bilíngüe é realizado por 27 professores índios e nove não-índios.
A apresentação do painel foi feita pela professora Nídia Eliane Pereira dos Santos Peixer, graduada em Letras, com pós-graduação em Interdisciplinaridade em Educação, atuando na Escola Municipal Pólo Indígena Mbo´eroy Guarani/Kaiowá, pertencente às redes municipal e estadual de ensino. Na oportunidade, a professora apresentou a escola, o projeto e os trabalhos dos alunos.
Na escola, que tem salas de aulas nas aldeias Amambai e Jaguari, localizadas no município de Amambai, estudam cerca de 1.100 alunos Guarani-Kaiowá matriculados na educação infantil, ensino fundamental e ensino médio intercultural estadual. O ensino bilíngüe é realizado por 27 professores índios e nove não-índios.
Para a professora Nídia, a oportunidade de apresentar o projeto para um público internacional foi única. “Apresentamos o trabalho da escola enquanto educação diferenciada e específica dos indígenas e os avanços que teve deixando de ser uma escola nos padrões tradicionais para uma escola diferenciada”, disse. A educadora avalia que a troca de experiências foi grande. “Pude conhecer a realidade dos outros grupos indígenas. A divulgação desse projeto trabalha inclusive a auto-estima dos professores”, explicou Nídia. Ela tem esperança de que alguma ONG que tenha participado do Fórum Mundial da Educação tenha se interessado pelo projeto.
O Fórum Mundial de Educação, que reuniu mais de 22 mil pessoas de 45 países, teve como tema central “A educação para um outro mundo possível - construindo uma plataforma de luta”.
Em 1989, quando o projeto começou, tinha aproximadamente cem alunos. Com a implantação da escola diferenciada e específica em 1990, os Guarani-Kaiowá vivem um processo de recuperação de sua auto-estima, dignidade e cidadania. Através da transformação das escolas, que antes eram extensões das escolas dos não-índios, as comunidades indígenas das aldeias Amambai e Jaguari recuperam seus valores e costumes.
A educação infantil e o ensino fundamental têm a parceria da Secretaria Municipal de Educação e o ensino médio, oferecido a partir deste ano, tem a supervisão da Secretaria de Educação do Estado. A escola é totalmente gerenciada pelos próprios índios. As atividades pedagógicas contemplam, além dos conhecimentos dos não-índios, os aspectos relacionados à vida e à tradição da comunidade indígena. Para trabalhar esses conteúdos, a escola conta não só com professores, mas também com pais de alunos, líderes indígenas e cacique. “Essa atuação dos membros da comunidade é uma demonstração de que a escola Guarani-Kaiowá tornou-se parte fundamental da vida dentro das aldeias Amambai e Jaguari”, finalizou Nídia Peixer.
Para viabilizar a formação e habilitação dos educadores, os professores indígenas participaram do Projeto Ará Verá – projeto de formação - e Curso Normal em Nível Médio de Guarani/Kaiowá e Ofaié.
O Fórum Mundial de Educação, que reuniu mais de 22 mil pessoas de 45 países, teve como tema central “A educação para um outro mundo possível - construindo uma plataforma de luta”.
Em 1989, quando o projeto começou, tinha aproximadamente cem alunos. Com a implantação da escola diferenciada e específica em 1990, os Guarani-Kaiowá vivem um processo de recuperação de sua auto-estima, dignidade e cidadania. Através da transformação das escolas, que antes eram extensões das escolas dos não-índios, as comunidades indígenas das aldeias Amambai e Jaguari recuperam seus valores e costumes.
A educação infantil e o ensino fundamental têm a parceria da Secretaria Municipal de Educação e o ensino médio, oferecido a partir deste ano, tem a supervisão da Secretaria de Educação do Estado. A escola é totalmente gerenciada pelos próprios índios. As atividades pedagógicas contemplam, além dos conhecimentos dos não-índios, os aspectos relacionados à vida e à tradição da comunidade indígena. Para trabalhar esses conteúdos, a escola conta não só com professores, mas também com pais de alunos, líderes indígenas e cacique. “Essa atuação dos membros da comunidade é uma demonstração de que a escola Guarani-Kaiowá tornou-se parte fundamental da vida dentro das aldeias Amambai e Jaguari”, finalizou Nídia Peixer.
Para viabilizar a formação e habilitação dos educadores, os professores indígenas participaram do Projeto Ará Verá – projeto de formação - e Curso Normal em Nível Médio de Guarani/Kaiowá e Ofaié.
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