Produtores de soja querem regras mais claras na classificação do grão e nos critérios de descontos quando o produto perde valor em função de problemas de qualidade.
O setor reclama que, ao contrário de países como os Estados Unidos e a Argentina, no Brasil faltam normas.
De acordo com o diretor executivo da Associação dos Produtores do Soja de Mato Grosso (Aprosoja), Marcelo Duarte, as regras no Brasil se restringem, as aquisições do governo federal, a importação ou ao consumo direto humano.
"No entanto, a maior parte da nossa produção é vendida para esmagamento ou in natura".
A umidade é um dos problemas que mais pesam na classificação da soja. As empresas que compram o grão descontam essa característica negativa que prejudica o armazenamento. Sinal de que a soja pode estragar mais rapido por causa da ação de bactérias.
Isso quer dizer que a cada 100 quilos de soja, a umidade deve ficar no máximo em 14%.
Acima dessa margem o impacto será no bolso do produtor. Cada percentual a mais de umidade significa que ele vai perder um quilo do grão no negócio. Por exemplo, se atingir 18%, o prejuízo será de quatro quilos.
Segundos os produtores, as empresas geralmente embutem o custo de secagem do grãos, por conta do gasto com energia no processo.
Outras caracteristicas também são avaliadas, entre elas a impureza. Para cada problema são estimados percentuais de descontos.
Alternativa - Para diminuir a surpresa com os descontos a Aprosoja Brasil monitora o mercado desde 2007 com a ajuda de um simulador.
Antes de fechar o negócio, o produtor pode consultar uma tabela de percentuais utilizados pelas empresas na safra anterior.
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