Agricultores dos municípios de Terenos e Sidrolândia estão recebendo orientações dos técnicos do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Mato Grosso do Sul (Senar) para qualificar a produção de orgânicos. A assessoria é uma das ações Projeto de Apoio à Produção Sustentável no Território da Reforma e visa a adaptação dos pequenos agricultores ao sistema de certificação orgânica criado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) para atestar por meio de um selo a qualidade de produtos orgânicos. A expectativa é de que o selo seja lançado em âmbito nacional em 2011.
Os agricultores interessados em certificar sua produção devem se adequar às regras do Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade Orgânica, instituído sob o decreto 6.323. A nova regulamentação visa fortalecer o cultivo familiar, que de acordo com o último censo agropecuário, responde por 85% de toda a produção orgânica do país. O coordenador do projeto, Clóvis Tolentino, ressalta que a certificação traz benefícios ao produtor, mas consegui-la depende de um conjunto de fatores.
A propriedade precisa atender a uma série de exigências para estar apta a receber o selo de produto orgânico. Entre elas, um período de seis meses, no mínimo, para a transição de uma produção que utiliza produtos químicos para uma que seja orgânica. A propriedade também deve utilizar princípios de produção agroecológica, contemplando o uso responsável do solo, da água, do ar e de todos os demais recursos naturais. Não é permitido o uso de qualquer substância sintética ou mesmo a produção de transgênicos.
O ramo dentro do Território voltado especificamente para o atendimento aos produtores de orgânico denomina-se Terrativa e atua com seis unidades demonstrativas localizadas em pequenas propriedades dos dois municípios. “As propriedades que tem produção orgânica implantada pelo projeto servem como difusoras desse tipo de cultivo. Os produtores ao redor observam o sucesso da produção e, por conta própria, implantam o sistema”, relata Tolentino.
A produtora Cassimira Neres, conhecida como Dona Neta, tem em sua propriedade, em Terenos, uma dessas unidades demonstrativas. Ela e o marido, Abdias Ferreira da Silva, produzem milho, couve, mandioca, tomate, cereja, pimenta e abóbora, entre outros. Para Dona Neta, a certificação é um objetivo a ser atingido e a produção terá que ser adequada. “Agora que comecei a cultivar com orgânicos não quero mais voltar ao antigo sistema. Trabalhar assim é importante principalmente por causa da saúde e por isso estou a caminho de certificar meus produtos”, comemora.
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