A produção industrial apresentou em maio crescimento em 12 dentre 14 regiões brasileiras, segundo dados divulgados hoje pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Na comparação, que toma como base o mesmo mês do ano passado, apenas os Estados do Amazonas e do Rio Grande do Sul registraram recuo.
O maior avanço ocorreu no Pará, que teve expansão de 17,9% na produção industrial impulsionada pela indústria extrativa. Goiás ficou em segundo lugar com crescimento de 9,3%, seguido por Minas Gerais (8,5%), São Paulo (6,7%), Bahia (6,6%), Espírito Santo (5,0%), Pernambuco (5,0%), Ceará (4,9%) e Nordeste (4,9%).
Também com taxas positivas, mas abaixo da média de crescimento nacional que foi de 4,8% estão: Rio de Janeiro (4,3%), Santa Catarina (2,7%) e Paraná (0,9%).
No acumulado do ano, houve crescimento em 11 áreas. A maior taxa novamente ficou com o Pará (13,2%).
A indústria do Pará teve o crescimento da produção industrial em maio determinado pelo bom desempenho da indústria extrativa (17,0%), com destaque para o aumento na extração de minérios de ferro.
A indústria de transformação também apresentou expressiva expansão (18,6%), sobretudo, a metalurgia básica (26,9%).
Por outro lado, a indústria do Amazonas apresentou em maio a segunda queda consecutiva. No ano, ela acumula expansão de 1,7% e de 5,3% nos últimos 12 meses.
Cinco dos 11 ramos reduziram a produção em relação a maio de 2005. A queda é conseqüência, sobretudo, do desempenho de material eletrônico e equipamentos de comunicações (-18,2%). O IBGE também aponta a influência negativa do refino de petróleo e da produção de álcool (-31,0%). Por outro lado, outros equipamentos de transporte (28,4%) e edição e impressão (56,7%) exerceram os impactos positivos mais relevantes.
MS Notícas
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