Comprar imóveis, fazer aplicações e até mesmo adquirir uma previdência privada possibilita que o capital muitas vezes dobre de valor.
Isso é comprovado por especialistas que alegam que fazer investimentos a longo prazo é considerada a alternativa mais sólida para garantir uma renda extra.
E a realidade dos últimos anos mostra que os aposentados têm dificuldades em adquirir uma renda adequada que proporcione conforto e qualidade de vida.
De acordo com o presidente da Associação dos Aposentados e Pensionistas de Campo Grande, Valdir de Miranda Ozório, 77 anos, 95% dos idosos associados à entidade vivem exclusivamente da aposentadoria do INSS.
“Na maioria dos casos, eles não têm condições financeiras de aderir a uma previdência privada, mas são orientados quanto a importância de ter uma renda extra”, destaca.
Atualmente, os aposentados filiados as associações e sindicatos de apoio à classe, possuem três projetos que aguardam votação na Câmara Federal de Deputados.
“Aguardamos ansiosos, estamos nessa briga faz tempo, precisamos nos garantir, ter uma renda que realmente condiz com a situação atual”, finaliza o presidente da associação.
O assessor de captação do SICREDI/MS (Sistema de Crédito Cooperativo), Marcus Vinicius Nogueira, explica que a previdência pública – INSS passa por uma série de dificuldades, o que causa incertezas diante dos direitos dos cidadãos como a aposentadoria.
"A população economicamente ativa está diminuindo e de idosos aumentando. Hoje, o INSS possui um déficit mensal muito grande, imagine isso daqui a 20 ou 30 anos”, destaca.
Ele ainda conta que especialistas projetam que no futuro, devido a estas dificuldades e às reformas previdenciárias que possam ocorrer no sistema de previdência pública, o INSS pague a seus beneficiários somente o valor de um salário mínimo.
Com essa preocupação, associados à cooperativa de crédito aderem a previdência. É o que aconteceu com o comerciante Anderson Bezerra Arriero, 29 anos, que há dois meses se associou e ao mesmo tempo aderiu ao serviço oferecido pela instituição.
“Não sei o dia de amanhã e para garantir, faço o investimento, para futuramente ter o benefício”, diz.
No caso do economista Massimo Henrique Notari, 43, a previdência privada foi uma alternativa adotada há sete anos, e que há pouco menos de dois meses fez a portabilidade para uma previdência privada. “Comparei os lucros e os benefícios, e percebi que compensava mais para mim, principalmente pelas taxas”, diz.
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