A parceria entre a Fundesporte e Funced, com recursos do Ministério dos Esportes, que oferece a presidiários a oportunidade de trabalhar na produção de materiais esportivos que são distribuídos em escolas públicas, já obteve resultados satisfatórios na Penitenciária de Segurança Máxima Harry Amorim Costa – PHAC, com a produção, em oito anos de atividades, de oito mil bolas de futsal, voleibol e futebol de campo, além de 800 redes esportivas para futsal, campo e voleibol.
Segundo o coordenador do Projeto Pintando a Liberdade no Estado, professor Ramon José Brizueña Aziz, o projeto agora deverá ser ampliado, com um novo desafio para os internos da PHAC, que é a produção de bolas para basquete e handebol. "Essas duas bolas requerem mais atenção na produção, por serem diferentes das demais, mas acredito que os internos poderão dar conta do recado", destacou Ramon.
Ele explicou que, na avaliação do Inmetro, que fiscaliza a produção de bolas esportivas em todo o País, os internos da PHAC estão em segundo lugar em qualidade em todo o País, atrás apenas dos detentos da Bahia. "Isso é uma demonstração de que, em apenas dois anos, os internos que atuam no programa se dedicaram e estão produzindo com qualidade", destacou o diretor da PHAC, Joel Rodrigues Ferreira, orgulhoso dessa colocação.
Desde que foi implantado na PHAC, o Pintando a Liberdade é coordenado pelo interno Luís Marcos, que está em vias de ser beneficiado com a liberdade condicional, mas já passou as técnicas e a responsabilidade para colegas do Raio 2, considerado o mais periculoso da penitenciária.
Luís Marcos, pai de duas filhas, uma das quais acadêmica de Enfermagem e de um bebê, sente-se orgulhoso de estar participando do projeto, coordenando uma equipe que tem demonstrado interesse em realizar um trabalho de qualidade, além da remuneração e do benefício da remissão de pena.
"É claro que desejo voltar ao convívio da família, mas não vou me esquecer das lições que aprendi aqui e do orgulho que tenho em ter contribuído para que crianças do ensino público tivessem acesso ao esporte por meio do nosso trabalho", destacou o interno. No ano passado, o projeto entregou bolas de futsal e futebol de campo e redes esportivas para 33 escolas públicas de Dourados.
Ramón, acompanhado do diretor-presidente da Fundação Cultural e de Esportes de Dourados – Funced, Raul Lídio Verão, acompanharam, na última quinta-feira, a instalação, no Raio 2, de duas formas para a fabricação de bolas.
Ramon explicou que, antes de instalar as formas, as bolas eram levadas para Campo Grande e depois voltavam para serem distribuídas na região. Segundo ele, agora, de acordo com o programa do Ministério dos Esportes, as bolas, já formatadas, saem diretamente da PHAC para os estabelecimentos públicos de Dourados e da região.
Ele aproveitou para anunciar a liberação de mais recursos para a produção de 20 mil bolas e 500 redes do Pintando a Liberdade.
Raul Verão, da Funced, destacou como de grande importância o projeto que, além do alcance social de atender crianças que estudam em escolas públicas, ainda oferece a oportunidade de trabalho para os internos do presídio. "É um programa que a atual administração abraçou com muita confiança e que deseja continuar como parceira nos próximos anos", destacou.
Segundo o coordenador do Projeto Pintando a Liberdade no Estado, professor Ramon José Brizueña Aziz, o projeto agora deverá ser ampliado, com um novo desafio para os internos da PHAC, que é a produção de bolas para basquete e handebol. "Essas duas bolas requerem mais atenção na produção, por serem diferentes das demais, mas acredito que os internos poderão dar conta do recado", destacou Ramon.
Ele explicou que, na avaliação do Inmetro, que fiscaliza a produção de bolas esportivas em todo o País, os internos da PHAC estão em segundo lugar em qualidade em todo o País, atrás apenas dos detentos da Bahia. "Isso é uma demonstração de que, em apenas dois anos, os internos que atuam no programa se dedicaram e estão produzindo com qualidade", destacou o diretor da PHAC, Joel Rodrigues Ferreira, orgulhoso dessa colocação.
Desde que foi implantado na PHAC, o Pintando a Liberdade é coordenado pelo interno Luís Marcos, que está em vias de ser beneficiado com a liberdade condicional, mas já passou as técnicas e a responsabilidade para colegas do Raio 2, considerado o mais periculoso da penitenciária.
Luís Marcos, pai de duas filhas, uma das quais acadêmica de Enfermagem e de um bebê, sente-se orgulhoso de estar participando do projeto, coordenando uma equipe que tem demonstrado interesse em realizar um trabalho de qualidade, além da remuneração e do benefício da remissão de pena.
"É claro que desejo voltar ao convívio da família, mas não vou me esquecer das lições que aprendi aqui e do orgulho que tenho em ter contribuído para que crianças do ensino público tivessem acesso ao esporte por meio do nosso trabalho", destacou o interno. No ano passado, o projeto entregou bolas de futsal e futebol de campo e redes esportivas para 33 escolas públicas de Dourados.
Ramón, acompanhado do diretor-presidente da Fundação Cultural e de Esportes de Dourados – Funced, Raul Lídio Verão, acompanharam, na última quinta-feira, a instalação, no Raio 2, de duas formas para a fabricação de bolas.
Ramon explicou que, antes de instalar as formas, as bolas eram levadas para Campo Grande e depois voltavam para serem distribuídas na região. Segundo ele, agora, de acordo com o programa do Ministério dos Esportes, as bolas, já formatadas, saem diretamente da PHAC para os estabelecimentos públicos de Dourados e da região.
Ele aproveitou para anunciar a liberação de mais recursos para a produção de 20 mil bolas e 500 redes do Pintando a Liberdade.
Raul Verão, da Funced, destacou como de grande importância o projeto que, além do alcance social de atender crianças que estudam em escolas públicas, ainda oferece a oportunidade de trabalho para os internos do presídio. "É um programa que a atual administração abraçou com muita confiança e que deseja continuar como parceira nos próximos anos", destacou.
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