O presidente do Santos, Luis Alvaro Ribeiro, afirmou nesta quinta-feira, durante coquetel de comemoração da unificação dos títulos nacionais pré-Brasileirão, na Vila Belmiro, que o meia Paulo Henrique Ganso teria sido oferecido ao Corinthians há algumas semanas pelo grupo de investimentos DIS, que detém 45% dos direitos sobre o atleta. O mandatário alvinegro afirma que até conversou com o presidente corintiano, Andrés Sanches, sobre o assunto.
- O próprio presidente do Corinthians me contou isso. O grupo investidor ofereceu parte dos direitos econômicos que ele pretensamente tem. Agora, eles podem oferecer a parte deles a quem quiserem. Acontece que o Ganso tem contrato até 2015, as multas estão todas lá. Jogador não é escravo e joga onde quiser. Agora, ele assinou e nós esperamos que isso seja respeitado - afirmou.
As conversas entre Ganso e Timão não caminharam por dois motivos: o Corinthians não conseguiu arrecadar o valor necessário para pagar a multa rescisória para o mercado interno: R$ 66 milhões. Os patrocinadores do clube da capital chegaram a iniciar uma captação de recursos, mas não conseguiram. O outro motivo: Andres não quis comprar briga com o Santos.
Sobre a insatisfação de Ganso, que exigiu publicamente aumento salarial, o dirigente não se mostrou muito preocupado e disse que o jogador só está triste porque não está jogando. O craque está parado desde agosto do ano passado por causa de uma grave lesão no joelho esquerdo.
- Ganso está insatisfeito porque está afastado dos gramados, vendo o time bem, sem poder jogar. Então, está ansioso por voltar. E quando isso acontecer, ele vai ser feliz - afirmou.
O dirigente acrescentou ainda que pretende se reunir com o estafe do jogador na próxima semana para discutir o reajute.
Luis Alvaro lembrou que Santos e DIS discutem na Justiça a divisão do jogador. Em 2009, o ex-presidente do Peixe, Marcelo Teixeira, negociou parte de vários jogadores jovens, inclusive Ganso ao grupo. A atual administração contesta os valores, pois considera que eles ficaram muito abaixo do patamar de mercado. Em primeira instância, o Santos conseguiu reaver 20%. Em seguida, o DIS entrou com um recurso e conseguiu ter de volta essa fatia. O litígio segue.
- Estamos procurando defender os interesses do Santos. Entendemos que o clube foi prejudicado e fomos atrás.
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