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Brasil

Prefeitura de Bandeirantes está fechada por falta de verbas

17 Out 2006 - 07h21

Uma crise financeira provocou o fechamento da Prefeitura de Bandeirantes e deve levar sete vereadores para dentro do Executivo municipal com o objetivo de fazer uma varredura nas contas do município.

O prefeito Obadias de Lana (PDT) baixou decreto, suspendendo os trabalhos da prefeitura até que a Câmara Municipal aprove a suplementação orçamentária requerida no dia 28 de setembro. Segundo o prefeito, o município está sem dinheiro para pagar salários, comprar combustível e outras despesas.

O presidente da câmara dos vereadores, vereador Pulinho Kowalski (PSB), defendeu-se e contou que a Casa não se posicionou sobre o requerimento da suplementação orçamentária por duas razões: A primeira porque a Câmara já aprovou um remanejamento do orçamento há cerca de 90 dias.

A segunda razão, segundo o presidente da Câmara, é a falta de prestação de contas por parte da prefeitura desde fevereiro deste ano, data do retorno do prefeito Obadias ao comando do município, depois de ter sido cassado, por unanimidade, pela Câmara Municipal, por improbidade administrativa. "Ele não presta contas, gasta e pede dinheiro. A primeira vez, a gente liberou 10% do que ele pediu, agora a gente exige a apresentação destes documentos que já pedimos há 90 dias para a prefeitura", contou Paulinho.

Na versão do prefeito e de seu secretário de Finanças, Flávio Paiva, a peça orçamentária foi aprovada em 2005 e alguns itens sofreram aumento na demanda das despesas. "Isso é uma coisa comum e a gente não quer nada mais do que apenas remanejar o dinheiro das áreas onde não será usado para setores importantes como pagamentos da folha e manutenção da máquina", explicou o secretário.

O orçamento de Bandeirantes deste ano é de R$ 11 milhões e o prefeito, segundo suas informações, necessita de 35% de suplementação para fechar as contas de 2006. "Como eles não querem dar, eu vou fechar a educação, obras e o social", disparou.

Segundo o secretário Flávio Paiva, apenas os serviços de coleta do lixo, aulas escolares, hospitais e recolhimento de tributos municipais estarão funcionando. "Mas não temos dinheiro para abastecer os ônibus que transportam os alunos e professores", alertou Paiva.

Os vereadores vão fazer uma fiscalização nas contas da prefeitura. Segundo Paulinho, a Casa só vai decidir pela suplementação depois que tiver posse das prestações das contas municipais. O vereador contou que o prefeito já atrasou duas folhas dos servidores e que aprovou este ano um reajuste de 70% nos salários do prefeito, vice e secretários. "Não queremos prejudicar a população, mas não podemos dar dinheiro a ele sem saber onde estão sendo usados estes recursos", completou.

 

Correio do Estado

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