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Preço do milho cai 30% em 40 dias em MS

31 Jul 2006 - 11h00
Depois de atingir a casa dos R$ 14 há cerca de 40 dias, o preço do milho voltou a cair em Mato Grosso do Sul. A saca de 60 quilos está cotada na casa dos R$ 9,50 na região de Dourados e pode, segundo os analistas de mercado, cair ainda mais durante a semana, podendo chegar aos R$ 9. "Infelizmente o preço do milho não se sustentou por muito tempo, apesar das investidas do governo, que entrou comprando o produto para tentar equilibrar o mercado", disse Joni Messias, gerente comercial da maior cooperativa de grãos do Estado.
A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) fez diversos leilões para a compra do produto no momento em que o milho começava a ser colhido no Estado. A intervenção na época deu certo, pois atraiu vários produtores que podiam vender até 10 mil sacas. A Conab chegou a pagar R$ 14 pela saca, o que rendia em média R$ 12,50 livre ao produtor.
No entanto, assim que a colheita começou a ficar mais intensa, os preços não se seguraram e voltaram a preocupar a classe produtora. Estimativas da Associação dos Engenheiros Agrônomos da Grande Dourados (Aeagran) indicam que entre 40% e 50% da produção estadual já foram colhidos. Mato Grosso do Sul deve colher este ano cerca de 1,5 milhão de toneladas do produto.
A produção, segundo o IBGE, é em média 40% maior que a safrinha passada, quando as lavouras foram mais prejudicadas pela estiagem em relação a este ano. "O preço do milho não caiu apenas por causa do crescimento da produção e sim por um conjunto de fatores que interferem na cadeia do produto. Tivemos problemas também nas indústrias abatedouras de aves e com as fábricas de ração, que foram afetadas por causa das restrições de mercado ocasionadas pela gripe aviária e a doença de Newcastle", avaliou Joni.
Ele acredita que o preço poderia reagir, caso o governo aumentasse o volume comprado no Estado, que é de apenas 30 mil toneladas por semana. "Isso representa quase nada diante da produção que temos. No Mato Grosso, o governo compra 200 mil toneladas por semana e no Paraná chega a 100 mil toneladas", compara ao ressaltar que, além do preço em queda, o mercado está parado em todo Estado.
 
 
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