Portugal tem uma estatística a favor e outra contra. Os últimos anfitriões da competição a darem a volta olímpica, no fim, foram a Espanha (em 1964) e a França (em 1984). Se os intervalos de 20 anos forem mantidos, a festa rolará solta no país, na noite de domingo. Há, no entanto, a “maldição” das semifinais contra organizadores. A Alemanha caiu diante dos holandeses, em 88. Quatro anos mais tarde, a Suécia não resistiu aos alemães. Em 96, a Inglaterra tropeçou nos alemães; em 2000, foi a Holanda a cair, na disputa por pênaltis contra a Itália. "Confio que possamos fazer agora o que outros conseguiram antes", alfinetou Dick Advocaat, treinador da Holanda. "A vantagem de jogar em casa pode transformar-se em obstáculo", reforçou o técnico, 55 anos e que pode entregar o cargo, mesmo que venha a ser campeão europeu. Ele anda irritado com críticas da imprensa.
Felipão, um dos heróis do momento em Portugal, tratou de ir para o contra-ataque. O brasileiro pediu para a torcida usar as cores vermelha e verde no estádio. "Esses palpites precipitados dos holandeses são nossa motivação", emendou o técnico, que terá força máxima.
Se houver empate no tempo normal, está prevista prorrogação com ‘gol de prata’. Se a igualdade persistir, vêm os pênaltis.
Estadão
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