Os muçulmanos xiitas, que correspondem a 60% da população, não querem abrir mão das eleições no final de janeiro, disse a GloboNews. Mas já os árabes sunitas, e em menor grau os curdos, têm expressado temores de que os xiitas dominarão amplamente o novo governo e exercerão seu poder de forma incontrolada.
O governo iraquiano propriamente dito não se juntou à petição à comissão eleitoral, e o partido do primeiro-ministro Ayad Allawi deu apenas apoio verbal em vez de assinar o documento assinado por pelo menos 15 grupos e dezenas de figuras políticas e religiosas, informa o The New York Times.
O jornal coloca também que a lista dos grupos que pedem o adiamento inclui alguns dos que apóiam mais fortemente a política americana no Iraque.
Pela primeira vez, os dois principais partidos curdos apoiaram o pedido de adiamento. Como aliados dos americanos eles ainda não tinham assumido uma posição clara sobre o assunto.
Já o presidente Bush, falando aos repórteres em seu rancho em Crawford, Texas, disse que espera que as eleições sejam realizadas no prazo.
Terra Redação
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