O professor explicou que a Agência Internacional de Energia Atômica fiscaliza quais são os avanços dos países que detêm algum tipo de tecnologia. A intenção é evitar que armas nucleares possam ser construídas. Portilho lembrou que o Brasil é signatário no acordo de proliferação de armas nucleares. ?Nós já abrimos mão da construção de armas nucleares. Mas mesmo assim, os Estados Unidos e esse órgão internacional se preocupam muito em fazer essa inspeção e ver como é que estão as coisas por aqui?, destacou.
A intenção do Brasil é torna-se independente na importação de combustível nuclear para as usinas de Angra (Angra II e Angra III que está em construção). De acordo com Portilho, a tecnologia que leva ao enriquecimento de urânio para fins de uso em centrais nucleares é a mesma que cria bombas atômicas. Ou seja, o importante para as Agências de Energia Atômica não é examinar as centrifugas feitas por cientistas brasileiros mas saber em que grau está sendo feito o enriquecimento do produto. Se esse procedimento estiver acima de 3%, que é o necessário para o combustível, o objetivo seria a construção de bombas.
Terra
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