A Polícia Federal pára amanhã em todo o País. Funcionários administrativos, agentes, peritos e delegados cruzam os braços por pelo menos 24 horas em protesto contra o projeto do Ministério da Justiça que altera os quadros funcionais da Polícia Federal e o descumprimento pelo governo federal do acordo salarial firmado com a categoria no ano passado.
Em Mato Grosso do Sul essa será a terceira paralisação somente este ano da Polícia Federal. Em fevereiro, os policiais cruzarão os braços por uma hora e em março, por um dia inteiro.
Segundo a presidente do Sindicato dos Policiais Federais de Mato Grosso do Sul (Sinpefms), Cristiane Salete Costa do Valle, a negociação com o governo federal regrediu, em razão do ministro da Justiça, Tarso Genro, não ter comparecido nem justificado a ausência na reunião marcada com os dirigentes nacionais da categoria no dia 10 de abril em Brasília.
“Houve um acirramento de ânimos, após essa reunião que não houve. Em alguns estados a paralisação que faremos amanhã será estendida até o fim da semana e na terça e quarta-feira da próxima semana, representantes de todo o País estarão em Brasília para fazermos uma grande reunião e a partir daí teremos uma decisão de âmbito nacional sobre o que faremos”, disse ela, completando que poderá haver uma greve geral da Polícia Federal em todo o Brasil.
Conscientização
Em Mato Grosso do Sul, além de paralisarem as atividades a partir das 8 horas desta quarta-feira, os policiais federais vão se reunir às 9 horas com o presidente da Assembléia Legislativa, deputado Jerson Domingos (PMDB) e com os quatro deputados estaduais do PT: Paulo Duarte, Pedro Kemp, Pedro Teruel e Amarildo Cruz.
“Queremos conscientizá-los sobre os motivos que nos levaram a paralisar as atividades no Estado e conseguir o apoio deles para chegarmos até a bancada federal para nos ajudar nas negociações”, disse a presidente do Sinpefms.
À tarde, os policiais federais vão fazer panfletagem sobre a greve e as reivindicações no Aeroporto Internacional de Campo Grande.
Serviços essenciais
Pelo menos 30% do efetivo da Polícia Federal no Estado deverá permanecer em atividade, segundo a presidente do sindicato. Serão mantidos a vigilância na carceragem da superintendência e nas delegacias, o plantão, efetivo para atuar em flagrantes e para cumprir ordens judiciais.
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