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Polícia ouve pais de colega de menino baleado em sala de aula em SP

2 Out 2010 - 07h58Por Folha.com

A Polícia Civil ouviu nesta sexta-feira os pais de um colega do menino Miguel Cestari Ricci dos Santos, 9, que morreu na última quarta (29) após ser baleado dentro da Escola Adventista de Embu (região metropolitana de São Paulo).

A arma ainda não foi localizada, mas a polícia diz que pode ter identificado o garoto que disparou acidentalmente contra Miguel. Os policiais não deram detalhes sobre o depoimento dos pais do colega do estudante, que estão na delegacia.

Como parte das investigações, mais de 20 crianças já prestaram depoimento, todas acompanhadas pelos pais.

ARMA

De acordo com a Polícia Civil, a mãe de Miguel disse que um coleguinha havia oferecido munição e até uma arma, dias antes da morte do menino. Quando soube, a mãe disse para o filho não se envolver, porque ele não precisaria de arma.

A polícia já sabe que a bala que atingiu o garoto partiu de um revólver calibre 38 e foi disparada à queima roupa.

TIRO

As primeiras perícias da Polícia Civil na sala de aula apontam que o local foi lavado antes mesmo da chegada das autoridades. Os testes realizados pelos peritos com o reagente químico luminol confirmam que a sala de aula foi limpa antes da perícia ter sido feita. O luminol revelou o local das manchas, já limpas.

Ainda pela análise dos investigadores da Polícia Civil, peritos e médicos-legistas, é possível afirmar que o projétil que atingiu Miguel era velho, sem a potência de uma munição em estado de conservação normal.

O projétil disparado contra Miguel o atingiu no lado esquerdo do abdômen e ficou alojado perto de seus rins. Para a polícia, um outro aluno da turma de Miguel, que cursava a quarta série, pode ter atirado.

Ao todo, a turma de Miguel tinha 37 crianças --20 já foram ouvidas. Nos depoimentos dos alunos, segundo o delegado Carlos Cerone, existem contradições.

Para o delegado Marcos Carneiro Lima, chefe do Demacro (Departamento de Polícia Judiciária da Macro SP), a escola precisa colaborar mais com as investigações.

"A escola está numa situação delicada, mas ela precisa colaborar. O garoto não morreu na hora que foi baleado. Quando foi para o hospital, ele estava consciente. Quem o socorreu deve ter perguntado o que aconteceu", disse.

Quem levou Miguel para o hospital foi o diretor da escola, Alan Fernandes de Oliveira. Em depoimento informal, Oliveira afirmou que o garoto não contou o que aconteceu.

No enterro, ontem, familiares questionaram o fato de o colégio não ter acionado o resgate e ter levado o menino em carro particular para hospital a 25 km da escola.

Caso seja comprovado que a arma que matou Miguel pertencia ao pai de algum aluno, ele será responsabilizado por negligência na guarda de armamento e, se condenado, poderá pegar de um a dois anos de prisão.

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