A Polícia Federal, o Ministério Público e o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) prenderam 17 pessoas suspeitas de fraudar a Previdência no Pará. Entre os presos estão a ex-chefe da agência da Previdência Social em Castanhal, Maria Cícera da Silva Brito, e ex-chefe do Serviço de Benefícios da mesma agência, Eleonor Cunha de Oliveira.
A fraude consistia na reativação de benefícios de pessoas falecidas na década de 80, por meio de inserção de dados inidôneos nos sistemas da Previdência Social. A ex-chefe da agência Castanhal, Cícera Brito, utilizava dados dos relatórios gerenciais enviados periodicamente pela empresa de Tecnologia e Informações da Previdência Social (Dataprev) às agências, apontando benefícios parados, suspensos ou cessados por motivos diversos.
Como os óbitos não eram informados pela família do falecido, Cícera indicava pessoas da confiança dela para se tornarem procuradores dos falecidos e, com base nesses relatórios, alguns benefícios eram reativados pelos servidores envolvidos no esquema de fraude. A partir desse nome fraudado, outros eram originados, formando uma espécie de "corrente".
Durante a operação, foram encontrados 50 cartões de benefícios enrolados com dinheiro na casa de Cícera Brito. Segundo informações da força-tarefa, a estimativa da fraude é de R$ 6 milhões. Os 297 benefícios investigados são do período de 1997 a 2003, todos calculados na base um salário mínimo. A quadrilha já vinha atuando há mais de quatro anos.
Segundo a Polícia Federal a quadrilha alterou diversos dados cadastrais. Entre eles: endereço, órgão pagador (banco), solicitação de complemento positivo (valores em atraso), cadastramento de procuradores contendo dados ideológicamente falsos, como filiação, data de nascimento, número de cédula de identidade. A quadrilha envolvia parentes das servidoras, como três irmãos de Cícera Brito e o filho da ex-chefe de Benefícios, Eleonor Oliveira.
A fraude consistia na reativação de benefícios de pessoas falecidas na década de 80, por meio de inserção de dados inidôneos nos sistemas da Previdência Social. A ex-chefe da agência Castanhal, Cícera Brito, utilizava dados dos relatórios gerenciais enviados periodicamente pela empresa de Tecnologia e Informações da Previdência Social (Dataprev) às agências, apontando benefícios parados, suspensos ou cessados por motivos diversos.
Como os óbitos não eram informados pela família do falecido, Cícera indicava pessoas da confiança dela para se tornarem procuradores dos falecidos e, com base nesses relatórios, alguns benefícios eram reativados pelos servidores envolvidos no esquema de fraude. A partir desse nome fraudado, outros eram originados, formando uma espécie de "corrente".
Durante a operação, foram encontrados 50 cartões de benefícios enrolados com dinheiro na casa de Cícera Brito. Segundo informações da força-tarefa, a estimativa da fraude é de R$ 6 milhões. Os 297 benefícios investigados são do período de 1997 a 2003, todos calculados na base um salário mínimo. A quadrilha já vinha atuando há mais de quatro anos.
Segundo a Polícia Federal a quadrilha alterou diversos dados cadastrais. Entre eles: endereço, órgão pagador (banco), solicitação de complemento positivo (valores em atraso), cadastramento de procuradores contendo dados ideológicamente falsos, como filiação, data de nascimento, número de cédula de identidade. A quadrilha envolvia parentes das servidoras, como três irmãos de Cícera Brito e o filho da ex-chefe de Benefícios, Eleonor Oliveira.
Agência Brasil
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