Uma operação da Polícia Federal deflagrada na quinta-feira apontou que uma mulher se passava por uma ministra de do Superior Tribunal de Justiça (STJ) para obter vantagens econômicas como parte de um grupo investigado por crimes contra o sistema financeiro nacional, falsidade documental, estelionato e lavagem de dinheiro.
Dos 33 mandados de busca e apreensão expedidos, 24 foram cumpridos nos Estados do Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, São Paulo e no Distrito Federal. Ninguém foi preso até o momento, mas espera-se identificar outros envolvidos no esquema.
Segundo informações da PF, as investigações da chamada Operação Grammata começaram a ser feitas em fevereiro do ano passado pelo Grupo de Repressão a Crimes Financeiros e Lavagem de Dinheiro no Rio Grande do Sul. Os oficiais apuraram uma possível prática do crime de evasão de divisas e lavagem de dinheiro na fronteira com a Argentina e foi detectado o envolvimento de outras células de atuação em outras localidades.
A atividade da quadrilha consistia em captar recursos de terceiros para serem empregados em transações de compra e venda de títulos da dívida pública, em especial letras do tesouro nacional (LTN) da década de 1970, em sua maioria falsificadas. Alguns títulos também eram usados para servir de lastro financeiro em financiamentos internacionais e como ativos financeiros para inflar patrimônio de empresas.
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