O petróleo encerrou a terça-feira acima de US$ 51 por barril pela primeira vez em Nova York, repercutindo a lenta recuperação da produção no Golfo do México após a passagem do furacão Ivan.
O petróleo para novembro terminou a US$ 51,08 o barril, em alta de US$ 1,17, após alcançar o pico de US$ 51,29 durante os negócios - o nível mais alto desde que os contratos futuros foram lançados na Nymex, em 1983.
"Parece que o mercado está convencido de que precisamos nos preparar para o inverno (no Hemisfério Norte) e por conta da lenta recuperação no Golfo perdemos tempo valioso", afirmou Phil Flynn, analista da Alaron Trading.
Em Londres, o petróleo tipo Brent também para novembro terminou em alta de US$ 0,91, a US$ 47,10 o barril. Na máxima do dia, o contrato foi negociado a US$ 47,41.
Muitos analistas atribuíram o rali no dia a um movimento técnico após os preços no mercado eletrônico terem ultrapassado US$ 50,47.
A produção no Golfo do México ainda está reduzida em cerca de 453 mil barris por dia, ou 26,65%, três semanas após o furacão Ivan ter atingido a região. A BP adiou a retomada completa de sua produção no Golfo para o final de outubro por conta dos danos no oleoduto.
Investidores também aguardam a divulgação na quarta-feira dos estoques de petróleo dos EUA e a expectativa é de que tenham subido 2,2 milhões de barris na semana passada, de acordo com uma pesquisa da Reuters.
Invertia
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