Os preços do petróleo fecharam em nova alta recorde nesta quinta-feira, durante o pregão e também no encerramento dos negócios, à medida que o exército norte-americano procurava acabar com uma rebelião na cidade sagrada iraquiana de Najaf, uma atitude que os militantes xiitas prometeram revidar com ataques a oleodutos.
Os contratos futuros de petróleo em Nova York encerraram nesta quinta-feira com alta de 1,56%, a US$ 45,50 o barril, o maior fechamento da história, com operadores preocupados com interrupções de oferta por conta dos problemas no Iraque.
Em Londres, o petróleo tipo Brent teve pico de US$ 42,56 e fechou a US$ 42,29 o barril, um ganho de 1,73%.
"A preocupação mais imediata permanece sendo o Iraque, onde a perspectiva de problemas políticos e econômicos parece estar aumentando", disse Paul Horsnell, do banco Barclays Capital.
O exército dos EUA lançou uma ofensiva em Najaf na quinta-feira para encontrar militantes leais ao líder xiita islâmico Moqtada al-Sadr. O líder vem ameaçando explodir oleodutos iraquianos caso as forças norte-americanas decidissem invadir a cidade sagrada.
Um ataque no final da segunda-feira já havia cortado o carregamento de dois terminais no Golfo - responsáveis por quase toda a exportação do país - para 960 mil barris por dia, quando o normal é 1,9 milhões de barris. Autoridades iraquianas confirmaram que tinham reaberto os oleodutos e que iriam reiniciar por completo as exportações na terça-feira.
O temor de que a alta demanda de petróleo tenha deixado pouco espaço para eventuais problemas na oferta já adicionaram 19%, ou US$ 7, ao barril de petróleo cru desde o final de junho.
Outro fator que esquentou o mercado de petróleo foi a divulgação na quarta-feira de uma diminuição do estoque da commodity nos EUA, de 4,3 milhões de barris, para 294,3 milhões de barris na semana passada.
Além disso, cerca de 25% da produção de petróleo do Golfo do México foi interrompida na véspera devido a uma tempestade tropical e os funcionários só voltarão para as plataformas na quinta-feira.
Invertia
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