Durante a segunda etapa de negócios, a divisa norte-americana registrou queda ajudada pelo declínio no preço do petróleo em Nova York. Mas operadores disseram que o equilíbrio no fluxo de negócios, entre entrada de recursos e remessas, trouxe uma leve pressão no final do dia.
No fechamento, a divisa apontou variação positiva de 0,07 por cento.
"O mercado está muito em função do petróleo. Depois do almoço (o petróleo) começou a cair bem, as bolsas se recuperaram um pouco e isso ajudou o dólar", afirmou Marco Antônio Azevedo, gerente de câmbio do Banco Brascan.
O contrato de petróleo para novembro em Nova York caiu abaixo de 54 dólares o barril, depois de ter alcançado 55,33 dólares o barril pela manhã.
Para Miriam Tavares, diretora de câmbio da AGK Corretora, o petróleo continua em um patamar alto e que gera preocupação, mas a queda na cotação do barril no dia ajudou a aliviar um pouco o dólar na parte da tarde.
Entre as notícias que favorecem um certo otimismo no mercado, de acordo com a diretora, está o saldo da balança comercial, que acumula superávit de 1,705 bilhão de dólares em outubro. No ano, o saldo positivo é de 26,826 bilhões de dólares.
"A balança teve mais um superávit. Então embora o petróleo esteja pressionando, é equilibrado pelo resultado da balança", disse.
A diretora afirmou também que o mercado está em compasso de espera pela decisão do Banco Central sobre a taxa básica de juros, a ser anunciada na quarta-feira. A expectativa é de aumento de 0,25 ponto percentual, para 16,50 por cento ao ano.
Reuters
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