Antes dos três anos e durante a infância, as crianças mais altas apresentaram resultados mais satisfatórios em testes cognitivos - diz o artigo de Anne Case e Christina Paxson publicado na National Bureau of Economic Research.
As descobertas foram baseadas, inicialmente, em dois estudos britânicos que acompanharam crianças nascidas em 1958 e em 1970 até a idade adulta e em um estudo americano sobre altura e escolha profissional.
Outros estudos apontaram baixa auto-estima, boa saúde acompanhada da altura, discriminação social como um dos motivos para que os salários dos baixinhos sejam menores.
Mas as pesquisadoras acreditam que a vantagem dos mais altos na vida profissional não está limitada apenas uma questão estética.
Os adultos mais altos são indivíduos com mais chances de ganhar maiores salários e ocupar cargos mais altos que exijam práticas mais avançadas de comunicação verbal e habilidades com números e uma inteligência maior - diz o artigo.
Tanto para homens quanto para mulheres nos Estados Unidos e na Grã-Bretanha, poucos centímetros a mais podem significar diferenças no salário final do trabalhador.
De acordo com os pesquisadores, as diferenças no potencial começam cedo, antes mesmo dos três anos.
A velocidade de crescimento é maior durante este período do que em qualquer outra fase da vida, e as necessidades nutricionais são exigidas neste ponto.
Como o estudo foi feito apenas nos Estados Unidos e na Grã-Bretanha, não se pode afirmar que a regra tenha validade em outros países.
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