Pesquisadores do Cepea (Centro de Estudo Avançado em Economia Aplicada), estiveram recentemente no município de Ivinhema. Na ocasião, o pesquisador Fábio Isaias Felipe e o estagiário Luis Paulo Lorenzetti, conheceram as lavouras de mandioca da região. Na ocasião trocaram informações com os produtores locais, com o intuito de realizar uma pesquisa sobre as técnicas utilizadas no cultivo e em todas as outras etapas envolvidas, como a colheita e a comercialização.
A princípio, os pesquisadores concluíram que a cultura da mandioca tem sido lucrativa para o produtor. Porém, os próprios ruralistas demonstram preocupação com relação às perspectivas futuras do setor, já que o preço é de certo modo instável e a disponibilidade de terras para o plantio vem diminuindo com o avanço da cana-de-açúcar. De acordo com dados fornecidos pela Agraer (Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural), é possível ter uma noção do avanço da cana, que ainda em fase de expansão já possui uma área plantada de cerca de 16 mil hectares, quatro vezes maior que os cultivares de mandioca, que somam 4820 hectares.
Durante a estadia em Ivinhema, os membros do Cepea foram acompanhados pelo técnico da Agraer, Valdeci Sebastião da Silva e do produtor rural Osvaldo Cardogna, que representou a Aipim (Associação dos Produtores e Industrializadores de Mandioca de Mato Grosso do Sul).
Foram visitadas a Indústria de Fécula Pantanal e também duas unidades de pesquisa, sendo uma na Gleba Vitória, onde se desenvolve um estudo para a produção de etanol a partir da mandioca, em parceria com IAC (Instituto Agronômico de Campinas), CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) e Agraer. A outra unidade visitada foi a Escola Agrícola da Vila Cristina, que realiza uma pesquisa sobre a competição entre as variedades de mandioca, esta por sua vez em conjunto com a Embrapa, Agraer e Prefeitura de Ivinhema.
Mato Grosso do Sul foi um dos três Estados escolhidos para o estudo, juntamente com Paraná e São Paulo. E além de Ivinhema, o município de Ponta Porã também fez parte do estudo em MS.
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