O deputado federal eleito, Dagoberto Nogueira Filho (PDT), vai participar da reunião do partido, quinta-feira no Rio de Janeiro, para decidir quem apoiar no segundo turno das eleições presidenciais, o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB) ou o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O encontro será com a executiva nacional e todos os deputados federais eleitos do PDT.
Antes de ir ao Rio de Janeiro, Dagoberto disse que conversará com os sete deputados estaduais do PDT para definir a posição da legenda em Mato Grosso do Sul. Como o partido participou da campanha do governador eleito, André Puccinelli (PMDB), que se aliou aos tucanos no Estado, o pedetista prevê o apoio à Alckmin.
No entanto, segundo Dagoberto Nogueira Filho, a decisão será tomada no Rio de Janeiro. No primeiro turno, o PDT disputou com candidato próprio, o senador pelo Distrito Federal, Cristovam Buarque.
BALANÇO - Dagoberto Nogueira Filho atribuiu à falta de recursos e estrutura a eleição de uma bancada menor para a próxima legislativa na Assembléia. Ele disse que a falta de candidato próprio a governador prejudicou a sigla. Como exemplo, ele citou que chegou a parar a sua campanha para a Câmara dos Deputados em decorrência da falta de recursos e dispensou 70% da sua estrutura.
"Teve um grande resultado", apesar das condições. Ele citou ainda como prejudicial o lançamento de candidato próprio a presidência da República, decisão que surpreendeu o partido em MS, já que estava definido a coligação com Puccinelli. Ao confirmar Cristovam Buarque na convenção nacional, o PDT surpreendeu os filiados sul-mato-grossenses, que apostavam no não lançamento de candidatura própria à Presidência da República.
AL / MS
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