Autor da denúncia que resultou na prisão do prefeito de Dourados, secretários municipais e 9 dos 12 vereadores da cidade, o jornalista Eleandro Passaia foi incluído no programa de proteção à testemunha.
Secretário de Governo, Passaia era homem de confiança do prefeito Ari Artuzi e já havia ocupado a secretaria de Comunicação. “Como tinha habilidade para falar com a imprensa, ele [Artuzi] achava que teria habilidade para conversar com os vereadores”, afirma, ao explicar porque assumiu a principal secretária do município. Passaia passou a ser titular da secretaria de Governo em abril deste ano.
Ele conta que só então foi informado de “como as coisas aconteciam”, ou seja, do esquema de pagamento de propina a prefeito e vereadores e o direcionamento das licitações. “Fiquei bastante escandalizado, tinha muito desvio de dinheiro. Conhecia os postos de saúde, os hospitais e sabia que as pessoas sofriam”.
Passaia relata que acionou a PF (Polícia Federal) em maio e recebeu equipamentos para as gravações. “Sempre achei que faltavam recursos, mas o problema era a corrupção”.
Bandido – Eleandro Passaia afirma que só participou do esquema, repassando dinheiro ao prefeito e vereadores, para concretizar a denúncia. “Não sou bandido”. Portanto, afirma que não recebeu a delação premiada, benefício dado ao criminoso que aceite colaborar na investigação. “No processo, vou ser testemunha contra todos”.
Ameaça – Desde ontem, ele recebeu duas ameaças. “Falaram que isso não vai ficar barato. Mas não vou viver me escondendo”. Ele pretende passar uns dias fora de Dourados para “esfriar a cabeça”. “Mas nunca vou embora daqui”.
A PF prendeu 28 pessoas durante a Operação Uragano (furacão em italiano). No total, foram expedidos 29 mandados de prisão, mas uma pessoa, que segundo informações iniciais é um empresário, continua foragido.
Entre os detidos estão cinco secretários; nove vereadores; o procurador-geral Alziro Moreno; o Gestor de Compras da Prefeitura, Helton Farias; o controlador-geral, João Kruger; o vice-prefeito Carlinhos Cantor e a primeira-dama Maria Aparecida de Freitas.
Secretário de Governo, Passaia era homem de confiança do prefeito Ari Artuzi e já havia ocupado a secretaria de Comunicação. “Como tinha habilidade para falar com a imprensa, ele [Artuzi] achava que teria habilidade para conversar com os vereadores”, afirma, ao explicar porque assumiu a principal secretária do município. Passaia passou a ser titular da secretaria de Governo em abril deste ano.
Ele conta que só então foi informado de “como as coisas aconteciam”, ou seja, do esquema de pagamento de propina a prefeito e vereadores e o direcionamento das licitações. “Fiquei bastante escandalizado, tinha muito desvio de dinheiro. Conhecia os postos de saúde, os hospitais e sabia que as pessoas sofriam”.
Passaia relata que acionou a PF (Polícia Federal) em maio e recebeu equipamentos para as gravações. “Sempre achei que faltavam recursos, mas o problema era a corrupção”.
Bandido – Eleandro Passaia afirma que só participou do esquema, repassando dinheiro ao prefeito e vereadores, para concretizar a denúncia. “Não sou bandido”. Portanto, afirma que não recebeu a delação premiada, benefício dado ao criminoso que aceite colaborar na investigação. “No processo, vou ser testemunha contra todos”.
Ameaça – Desde ontem, ele recebeu duas ameaças. “Falaram que isso não vai ficar barato. Mas não vou viver me escondendo”. Ele pretende passar uns dias fora de Dourados para “esfriar a cabeça”. “Mas nunca vou embora daqui”.
A PF prendeu 28 pessoas durante a Operação Uragano (furacão em italiano). No total, foram expedidos 29 mandados de prisão, mas uma pessoa, que segundo informações iniciais é um empresário, continua foragido.
Entre os detidos estão cinco secretários; nove vereadores; o procurador-geral Alziro Moreno; o Gestor de Compras da Prefeitura, Helton Farias; o controlador-geral, João Kruger; o vice-prefeito Carlinhos Cantor e a primeira-dama Maria Aparecida de Freitas.
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