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Brasil

Parceria beneficia cerca de quatro mil famílias em Dourados

8 Jan 2010 - 14h40Por Fátima News

Desde a segunda quinzena de dezembro do ano passado, que a prefeitura de Dourados está administrando o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), uma parceria entre o município, o Ministério de Desenvolvimento Social (MDS) e a Associação de Produtores da Agrovila do distrito de Vila Formosa. O convênio foi viabilizado por intervenção do deputado federal Vander Loubet(PT-MS). Em Dourados mais de quatro mil famílias são atendidas, incluindo a Reserva Indígena, através de pelo menos 14 entidades.

O programa tem como objetivo levar até a mesa da população mais necessitada, alimentos saudáveis e que sejam produzidos no município e na região. Entre os itens constam hortaliças, frutas, leite, milho, peixe e vários outros produtos que são encaminhados para a sede do Banco de Alimentos Municipal, na rua W-16, esquina com a Rua Coronel Ponciano.

Educação alimentar

O secretário de Agricultura, Indústria e Comércio de Dourados, Maurício Peralta, ressalta que o PAA é considerado um dos grandes programas desenvolvidos hoje em todo o Brasil, através de parcerias com prefeituras e que vem apresentando resultados significativos, principalmente na educação alimentar. Ele lembra que a alimentação adequada é sinônimo de vida saudável e dentro desse pensamento, acaba se transformando em prevenção para problemas de saúde.

Outro fator colocado pelo secretário está ligado ao setor econômico, porque todos os alimentos são adquiridos de pequenos produtores locais, principalmente de assentamentos. No PAA estão cadastrados 200 produtores que irão fornecer os alimentos por um período de quatro meses, que é a duração do convênio.

A partir daí, adianta Maurício, novos projetos deverão ser executados, sempre por meio de parcerias com órgãos do Governo Federal.

Prefeitura

O secretário lembra ainda que é parte integrante de todo o projeto, a Associação de Produtores da Agrovila de Vila Formosa. Segundo ele, é a Associação quem recebe o recurso da Conab para fazer o repasse aos produtores, ou seja, toda a parte financeira é responsabilidade da Agrovila.
“No entanto a prefeitura executa toda a logística do Programa, desde o recebimento junto ao produtor, até a distribuição final, informa Peralta.

A escolha dos beneficiários como esclareceu Peralta, se dá em parceria com a prefeitura, através da Secretaria de Assistência Social e a Coordenadoria de Políticas Públicas para Mulheres, junto a instituições beneficentes. Estas entidades se responsabilizam em repassar os produtos às famílias que constam em seus cadastros juntamente com os CRAS(Centros de Referência em Assistência Social).

“Nós recebemos a mercadoria do produtor que é repassada às instituições, como no caso da Rede Feminina de Combate ao Câncer, Asilo da Velhice, Casa da Esperança e várias outras”, citou.

Nas próximas semanas, o município deverá incluir também a Reserva Indígena de Dourados, em que o sistema de entrega será através dos responsáveis pelos grupos familiares já existentes nas aldeias. Pelas informações, são mais de mil famílias cadastradas entre os índios das duas aldeias, Jaguapiru e Bororó.

Já na semana seguinte, serão incluídos no Programa os Centros de Referência em Assistência Social, que atuam diretamente com famílias de menor poder aquisitivo em várias regiões da cidade.

O diretor de Agricultura do município e coordenador do projeto, Carlos Diagoné, explica que o Programa de Aquisição Alimentar é custeado pelo Ministério de Desenvolvimento Social, através da Conab. Para o projeto que está em execução, foram destinados R$ 700 mil, cujo dinheiro é gerido pela Associação da Agrovila.

Na terça-feira (06), dia da semana determinado para recebimento e distribuição dos alimentos, o prefeito Ari Artuzi acompanhou a entrega para a comunidade Santo Antônio da Paróquia Nossa Senhora Aparecida, na região da Vila Cachoeirinha.

O prefeito destacou a importância desse trabalho para as famílias mais necessitadas e falou sobre as parcerias, lembrando que sem elas seria impossível desenvolver esse tipo de ação. Ele se comoveu ao ver a satisfação das pessoas, ao receber a cesta cheia de alimentos.

Para os produtores José Sebastião Alves e Roberto Correia, do assentamento Amparo em Itahum, o PAA trouxe um novo ânimo para a classe. Cadastrados no projeto, eles contam que o PAA é garantia de comercialização. “Não precisamos ficar correndo atrás de clientes para vender nossos produtos, agora é só colher, entregar e receber”, destacaram.

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